GASODUTO SUBMERSO VAZA GÁS NO ALASCA E SÓ DEVE SER CONSERTADO AO FIM DO INVERNO AMERICANO | Petronotícias




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GASODUTO SUBMERSO VAZA GÁS NO ALASCA E SÓ DEVE SER CONSERTADO AO FIM DO INVERNO AMERICANO

Bob_Shavelson AlascaAs águas da Enseada de Cook, no Golfo do Alasca, estão recebendo uma quantidade média de 5,9 mil a 8,8 mil metros cúbicos de gás natural por dia desde o início de fevereiro e devem continuar assim por pelo menos duas semanas. Trata-se de um vazamento em um trecho submarino de um gasoduto da Hilcorp Alaska, mas a empresa avisou às autoridades que só conseguirá consertá-lo quando o gelo começar a derreter no entorno da estrutura, o que está previsto para acontecer no fim do inverno americano, ao final de março.

O problema foi notado pela primeira vez em 7 de fevereiro, durante um sobrevoo de helicóptero da própria empresa, que detectou bolhas de gás no mar, bem acima de onde passa o gasoduto de oito polegadas. A estrutura é a mais velha das 16 plataformas offshore em atuação na Enseada de Cook, e foi construída pela Shell em 1964.

O problema veio a público após a denúncia do grupo InletKeeper, que atua em defesa do meio ambiente e conseguiu colocar o vídeo com a gravação das bolhas no Youtube (veja clicando aqui).

A Hilcorp Alaska mandou uma carta ao departamento de conservação do meio ambiente do Alasca afirmando que não poderia fechar o gasoduto, por risco de vazamento de óleo contido no seu interior, já que a despressurização faria a água entrar e levá-lo para as águas. Além disso, afirmou que não poderia fazer o conserto até o período entre o meio e o final de março, por conta do gelo no entorno da estrutura.

Uma das principais preocupações dos ambientalistas locais é com as baleias Belugas, que estão ameaçadas de extinção desde 2008 e poderiam ser afetadas pelo gás. “Basicamente a empresa está dizendo que não pode responder a um problema no inverno. Nossa resposta a isso deve ser: ‘se vocês não podem enfrentar um vazamento de gás ou de óleo no inverno, então voltem para o Texas, porque vocês não têm o direito de fazer negócios aqui”, afirmou o diretor da InletKeeper, Bob Shavelson (foto), a uma rádio local do Alasca.

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