COMEMORANDO 25 ANOS, IMC SASTE PLANEJA EXPANDIR SUA PRESENÇA EM SETORES FORA DE ÓLEO E GÁS
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
O setor de óleo e gás é de extrema importância para a IMC Saste, que em 2017 está comemorando 25 anos de existência. Mesmo em tempos de celebrar o seu jubileu de prata, a companhia já está com os olhos para o futuro, mirando seus próximos passos no mercado. Além de ter planos de elevar a participação de clientes privados em seu faturamento, o presidente Sergio Salomão revela ainda as metas de diversificação de atuação da companhia, que almeja agora aumentar sua presença em outros setores fora de óleo e gás. “A nossa expectativa para 2017 é de que alcancemos o patamar de 15% em outros setores, fora de óleo e gás. E até o ano de 2020, queremos que esse índice chegue a 25%“, contou o executivo. O presidente da IMC Saste também afirmou que ainda espera por novos contratos dentro da indústria de petróleo, especialmente com a retomada de importantes projetos, como a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III). Salomão ainda relata a dificuldade de se fechar novos negócios, pois há clientes que estão muitos restritivos quanto aos preços. “Só neste ano, tivemos o menor preço em três ou quatro licitações, mas que acabaram não se transformando em contratos porque o cliente disse que não atingimos os preços que eles desejavam“.
Quais são os principais projetos em andamento no setor de óleo e gás?
Não temos nada novo, mas estamos no momento tocando os contratos atuais, assinados em 2016. Em 2017, nós já temos algumas coisas novas, mas nada ainda muito significativo. Os nossos projetos maiores estão hoje na área de facilites, atendendo áreas da Petrobrás e clientes privados.
E como a empresa planeja crescer ao longo dos próximos anos?
A IMC Saste colocou algumas metas para elevar seu faturamento com clientes privados, sem depender tanto do setor de óleo e gás. Estamos mirando em indústrias, shoppings, prédios inteligentes e hospitais, diversificando assim o leque de atuação da companhia.
Quando começou a ser empregada esta estratégia de diversificação?
Esse movimento começou no final de 2015, quando já estávamos cientes da redução da demanda por parte do setor de óleo e gás. Nossos parceiros financeiros fizeram um alerta sobre a nossa grande dependência do segmento de petróleo.
Como está hoje esse projeto de diversificação?
O setor de óleo e gás continua sendo muito importante para nós. Estamos na faixa de 90% de participação de petróleo e gás os 10% restantes com outros setores e também clientes privados. Mas a nossa expectativa para 2017 é que alcancemos o patamar de 15% em outros setores, fora de óleo e gás. E até o ano de 2020, queremos que esse índice chegue a 25%.
E como estão as perspectivas de novos contratos dentro do segmento de óleo e gás?
Estamos esperando por novos contratos sim. O que está acontecendo hoje é um enfrentamento do nosso cliente principal em relação aos preços que se apresentam na licitações. Eles estão muito restritivos quanto aos valores. Só neste ano, tivemos o menor preço em três ou quatro licitações, mas que acabaram não se transformando em contratos porque o cliente disse que não atingimos os preços que eles desejavam. Não sei quando vamos resolver essa situação.
Nossa expansão de crescimento em óleo e gás foi frustada. Nós tínhamos a pretensão de terminar o ano passado com o dobro de 2014. Mas não conseguimos atingir. Pelo menos não decaímos, mas também não crescemos. Ficamos estagnados. Essa situação é que não queremos. Precisamos de oportunidades. Queremos crescer sem loucura, não vamos vender o almoço para comprar o jantar, como muitos têm feito.
Quais são as expectativas para o futuro do setor de óleo e gás?
Estou no mercado há muito tempo e a minha percepção é de que os projetos que estão suspensos, como por exemplo a Planta de Três Lagoas (MS), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e Refinaria Abreu e Lima (Rnest) terão de ser concluídos. O projeto mais caro que existe é aquele que não é terminado, porque fica parado e não gera receitas. Tem que ser buscado uma solução. Pelo que tenho visto, em relação a Três Lagoas, estão tentando uma aproximação com chineses. O produto que a planta vai oferecer ao mercado é algo que o Brasil precisa muito. Ficar com esse empreendimento parado é o pior dos mundos.
E as mudanças no conteúdo local? Como o senhor avalia essas alterações?
Eu, como empresário, fico muito doído pelas as empresas nacionais que tem que concorrer com estrangeiras. É uma concorrência desigual, porque as companhias internacionais não atendem às mesnas exigências que as empresas daqui. Principalmente no que diz respeito a carga horária de trabalho, impostos, taxas, segurança… Eu tenho visto que dirigentes de estatais têm reclamado muito do conteúdo local, porque ele supostamente encarece. Até concordo, mas temos que equalizar as questões. Numa situação hipotética, deixemos a empresa brasileira produzir as mesmas coisas que os competidores no exterior,principalmente a China. Depois de terem as mesmas condições de trabalho, aí sim poderíamos julgar se o Brasil faz mais caro ou não. Enquanto não existirem condições iguais, não se pode julgar que o Brasil faz mais caro.
Outra questão em debate é a terceirização…
Sobre a terceirização, muita gente tem falado bobagem. Ela é necessária e não tem retrocesso nenhum. Os sindicatos estão com medo de perder suas fontes de receita. A terceirização não precariza e traz segurança para todas as partes.
A empresa está fazendo 25 anos. Quais foram as principais conquistas e quais são os objetivos que a empresa perseguirá nos próximos anos?
Em 25 anos, tivemos muitas vitórias. Encaramos muitos desafios e fizemos serviços, com sucesso, que não imaginávamos fazer. A empresa continua cumprindo com seus compromissos com a força de trabalho, órgãos públicos e clientes, e digo isso com a maior tranquilidade e segurança. Estou há muitos anos à frente da empresa e espero que meus filhos e minha família continuem na mesma luta. E o que eles demonstraram me dá 100% de segurança que conseguirão.
Considero excelente e didática a entrevista concedida pelo Presidente da IMC SASTE ao website PETRONOTICIAS. Acredito que a IMC SASTE não vai medir esforços para alcançar seu propósito e atingir índice de 15% em outras carteiras fora do seguimento óleo e gás e alcançar 25% pretendidos ate o ano de 2020, sem redução do nível de participação atual no seguimento petróleo e gás. O empresário deixa transparecer sua justa preocupação com a situação da Petrobras na atualidade face a política que vem adotando nos certames licitatórios em relação aos preços que se apresentam na licitações, que, segundo afirma são formados… Read more »
Gostei de saber dos 25 anos parabéns com vitórias em novos desafios.e tamos juntos se precisar.
Eu Jorge quero dar parabéns a empresa q nestes 25 anos tive a satisfação de fazer parte do quadro de funcionários da ImcSaste.no ano de 2014 a 2015 na obra PL-74 Obra Petrobrás no estaleiro Inhaúma.que Deus abençoe a Empresa com novos Contratos Importantes na esfera Tecnológica e profissionais, Parabéns pra nós.