A ANEEL AUMENTA O CERCO CONTRA A ENEL E INICIA FISCALIZAÇÃO NO RIO APÓS AMEAÇAS DO GOVERNO CONTRA CONCESSÃO EM SÃO PAULO
Depois de todos os problemas causados por seguidas tempestades verdadeiras que deixaram graves danos à cidade de São Paulo, inclusive à população que ficou alguns dias sem energia elétrica pela devastação das redes elétricas de diversos bairros, a italiana ENEL passou de Bestial à Besta de um momento para o outro. E de um momento para o outro, passou a ser perseguida e até ameaçada pelo Ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, de ser banida dos serviços em São Paulo e até perder a concessão dos serviços. Como se a companhia italiana fosse responsável pelos danos naturais causados por instalações de redes elétricas ultrapassadas. Agora, em um outro movimento, a Agência Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) iniciou uma fiscalização na área de concessão da Enel Rio de Janeiro.
Sob o manto avaliação das causas das recentes interrupções no fornecimento de energia em Niterói, Magé e São Gonçalo, mas num claro movimento de rascunho intimidatório. A ação teoricamente é para buscar e apurar as medidas emergenciais adotadas pela concessionária, a extensão das interrupções e o desempenho no restabelecimento do serviço. O Presidente do Conselho de Consumidores da Enel Rio, Ezaquiel Siqueira, expressou preocupação com a pouca frequência das fiscalizações realizadas pela ANEEL. “Há muito tempo que questionávamos a frequência das fiscalizações da ANEEL. Estamos acompanhando os últimos episódios de falta de energia na área de concessão da empresa e acho que o processo de transparência para o consumidor é sempre necessário. O conselho gostaria de ser ouvido também.”
A Enel Rio atende aproximadamente 3 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro. Aliás esta pressão em cima da empresa italiana que está sendo feita pelo governo, que insiste na ameaça de cancelar a concessão, foi um tema tratado na reunião bilateral entre a Primeira Ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente Lula, no G-20, no Rio de Janeiro. Depois do encontro o que deve ser observado é um estanque nas pressões ou um aperto nos parafusos da ENEL. Quem viver, verá.
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