A ARÁBIA SAUDITA ESTUDA RETALIAR CONTRA REBELDES DO IÊMEN DEPOIS DE ATAQUES AO COMPLEXO DE REFINARIAS
Ainda não há pistas sobre os rebeldes Houthis do Iêmen, que utilizaram dez drones no último sábado (17) para atacar um grande complexo de refinarias e jazidas da companhia de petróleo estatal da Arábia Saudita, a gigante Saudi Aramco, no leste do país. A ação envolveu um grupo de rebeldes e aconteceu no início da manhã. O alvo principal foi o complexo de Al Shaiba. Foi a maior operação com armas aéreas contra alvos sauditas. De acordo com autoridades locais, o ponto atacado é o principal estoque de petróleo da Arábia Saudita, com cerca de um bilhão de barris.
A Saudi Aramco é a empresa mais lucrativa do mundo, com um lucro líquido estimado em US$ 111,1 bilhões em 2018. Os ataques com drones a aeroportos e alvos militares e instalações de petróleo sauditas passaram a ser comuns para os rebeldes. Nas últimas semanas, essas operações foram realizadas quase todos os dias. O conflito iemenita estourou no final de 2014, quando os rebeldes ocuparam Sana e outras províncias do país e expulsaram o presidente Abdo Rabu Mansour Hadi, exilado na Arábia Saudita. Riad e os aliados árabes intervêm militarmente no conflito desde março de 2015 para tentarem derrotar os Houthis, apoiados pelo Irã. Autoridades sauditas dizem que há uma forte divisão entre os próprios rebeldes. Segundo a ONU, mais de 24 dos 30 milhões de habitantes necessitam assistência internacional para cobrir as necessidades básicas em um país que vive a pior catástrofe humanitária do planeta.
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