A Be8 RECEBE A LICENÇA AMBIENTAL PARA INSTALAR A PRIMEIRA FÁBRICA DE PRODUÇÃO DE ETANOL DO RIO GRANDE DO SUL
A Be8 já recebeu a Licença Ambiental de Instalação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM), órgão técnico do Sistema Estadual de Proteção Ambiental (SISEPRA) do estado do Rio Grande do Sul. A cerimônia foi realizada em Porto Alegre. O Licenciamento Ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, e a liberação da Licença de Instalação permite o início das obras. As primeiras atividades de terraplanagem estão estimadas para começar até meados de junho, explica Erasmo Carlos Battistella, presidente da Be8: “Essa data é superimportante para nosso projeto e, sendo assim, seguimos orgulhosos de cumprir mais essa etapa de liberação ambiental, que nos credencia a começar as obras que vão trazer a produção de etanol para o estado do Rio Grande do Sul, além de gerar empregos e de ser oportunidade viável de renda para o agricultor com a cultura de cereais de inverno”.
Renato Chagas, presidente da FEPAM, agradeceu e manifestou respeito à equipe da fundação pela cooperação no processo de licenciamento ambiental: “A FEPAM acompanha as operações da Be8 desde 2005, quando do licenciamento prévio da sua planta de biodiesel em Passo Fundo. Com essa licença para a usina de etanol entregue hoje, a Be8 agrega mais uma fonte de produção de combustível renovável que irá se somar à busca por uma matriz energética de baixo carbono no estado.”
A nova planta de etanol é a primeira de grande porte no estado produzindo o biocombustível com cereais, e a primeira produção de glúten vital do Brasil. A nova fábrica tem previsão de operação em 2026 e prevê o investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão. Em março, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 729,7 milhões para a Be8, para a construção de fábrica. Do total, R$ 500 milhões são provenientes do Programa BNDES Mais Inovação. Atualmente, o estado importa praticamente 100% de sua demanda de etanol e a nova fábrica vai suprir 20% dessa necessidade. A iniciativa também vai representar um incremento na oferta de farelo DDGS (Distiller’s Dried Grains with Solubles), ou Grãos Secos de Destilaria com Solúveis (em português), para as cadeias produtivas de proteínas animais, além de promover investimento em desenvolvimento de tecnologia genética para produção de trigo específico para produção de etanol.
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