A CHEMTECH SERÁ PARCEIRA DA SIEMENS EM PROJETOS DE LIQUEFAÇÃO DE GNL NO BRASIL
A abertura do mercado de gás no Brasil está mexendo com muitas estruturas. Todo mundo está se preparando. A Siemens, por exemplo, escolheu a Chemtech para fazer a engenharia de alto valor agregado trabalhando em conjunto com o time de Gás Natural da companhia, na busca de encontrar soluções de média escala para liquefação. A liquefação do gás natural é uma forma eficiente de gerir energia, permitindo ao produtor uma flexibilidade maior em termos de negociação e venda do gás produzido, já que pode ser transportado a longas distâncias, principalmente quando o custo do gasoduto se torna proibitivo. Além disso, estas questões potencializam o alcance comercial do gás natural, que é a alternativa mais limpa dentre os combustíveis fósseis, e também contribuem com a redução de impactos ao meio ambiente.
Para possibilitar o fornecimento dessas soluções turn key, o time de GNL da empresa, com base em Houston, no Texas, foi ao mercado procurar parceiros para complementar seu portfólio, que inclui turbinas, módulos, equipamentos elétricos e de automação, além de parcerias estabelecidas com empresas licenciadoras de tecnologia de liquefação. Não há dúvida que quando
a infraestrutura de armazenamento e distribuição do gás no Brasil estiver pronta, os Estados Unidos serão um grande player no mercado brasileiro, com seu gás a pouco mais de do que US$ 2 o BTU. Dá para se ter uma ideia do quanto preço do gás vai cair por aqui. A solução que a Siemens procura possibilitará a ampliação das inovações entregues, utilizando múltiplos trens que podem produzir quantidades superiores a 10 MTPA – Milhões de Toneladas por Ano – de GNL , capacidade correspondente a aproximadamente metade da produção líquida brasileira de Gás Natural. A empresa alemã está de olho nesta expansão.
A Chemtech vem atuando como braço técnico estratégico, realizando estudos de otimização, avaliação de viabilidade técnica e design para inúmeros clientes e juntos a diferentes licenciadores. Tudo isso considerando diversas condições, como ambientes remotos, com pouca ou nenhuma infraestrutura, áreas estruturadas, onshore e offshore. Além disso, será a primeira empresa de engenharia a desenvolver esse expertise no Brasil, já que o país ainda não possui uma planta de liquefação de médio a grande porte.
Leandro Russo De Araújo (foto), Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Chemtech, diz que “Considerando o grande boom do pré-sal e seu já comprovado volume de gás natural, além das enormes reservas em áreas isoladas e os desafios impostos pelo despacho por mérito das termelétricas, o Brasil apresenta ótimas perspectivas para viabilizar uma planta de liquefação a médio prazo.” A Chemtech vem desenvolvendo sua engenharia para gerar melhores soluções técnicas para seus clientes em um processo interativo. Uma série de projetos em diferentes fases já foram desenvolvidos para grandes players de óleo e gás em diversos países: “Agora, o desafio é transformar todo esse potencial em realidade, diversificando ainda mais a matriz energética do Brasil e aproximando-a do que é observado nas principais economias mundiais. O que coloca o país mais próximo desse objetivo é que já é possível encontrar, em solo brasileiro, uma engenharia com padrões internacionais”, complementou o executivo.
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