A DITADURA AMBIENTAL DA PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS IMPEDE A CRIAÇÃO DE 7 MIL EMPREGOS COM O EMBARGO DA USINA ANGRA 3
O impasse continua. De um lado, a obtusidade do prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (foto à esquerda), que insiste em brigar e criar rusgas com a Eletronuclear, no péssimo estilo de um estudante primário, e de outro, uma empresa que está esperando com paciência o sinal verde para retomar as obras da Usina Nuclear Angra 3 e criar mil empregos diretos e 20 mil indiretos. O presidente da Eletronuclear, Eduardo Grand Court, enfatizou a importância da indústria nuclear para o Rio de Janeiro, uma vez que impulsiona a economia em toda a cadeia produtiva do setor. Segundo Grand Court, considerando toda a cadeia produtiva, o setor nuclear atualmente gera mais de 100.000 postos de trabalho. Além disso, ele ressaltou que a construção da Usina Nuclear Angra 3 será responsável pela milhares de empregos. Para lembrar, os motivos foram uma mudança de projeto urbanístico e o atraso no repasse financeiro pela cessão do terreno. O embargo foi autorizado porque, segundo a prefeitura, a Eletronuclear estaria executando um projeto que está em desacordo com o que o município aprovou. No caso, o atraso no repasse parece ter sido a razão principal.
O superintendente de Energias Limpas da Secretaria de Energia e Economia do Mar no Governo do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Coelho (foto à direita), em nome do Secretário Hugo Leal, disse vai tentar encontrar uma solução para o caso. Ele está disposto a intermediar o impasse entre a Eletronuclear e o prefeitura de Angra dos Reis, que está interrompendo o andamento das obras de Angra 3 por meio de processos judiciais. As declarações foram feitas durante a reunião ordinária do Conselho de Energia realizada na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACERJ).
A proposta de mediação surge como uma tentativa de solucionar o conflito que vem prejudicando o avanço da construção da Usina Nuclear Angra 3, considerada uma prioridade pelo governo. Sérgio Coelho ressaltou a importância do projeto para o estado e destacou o papel fundamental que o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Associação Comercial do Rio têm desempenhado nesse processo. A finalização dessa obra de grande porte exigirá investimentos diretos da ordem de R$ 20 bilhões. Em uma área de apenas 1,1 km², Angra 3 terá um potencial energético de 3,5 gigawatts, proporcionando uma fonte de energia firme e disponível. Ele citou que a construção da usina também impulsionará a circulação de capital no estado, com a arrecadação de impostos.
A encomenda de cada conjunto turbogerador da Nuclep, por exemplo, será responsável pela geração de 2.000 empregos. O presidente reforçou seu compromisso com a indústria nuclear 100% no Rio de Janeiro, reconhecendo seu impacto positivo na economia local. A construção de Angra 3 alavancará a cadeia produtiva do setor nuclear, gerando empregos e estimulando o desenvolvimento econômico do Estado. O deputado Júlio Lopes (foto à direita) abordou a questão da composição da nova tarifa de Angra 3, ressaltando a importância de uma análise mais criteriosa. Ele afirmou que seria adequado considerar somente os custos de projeção, construção e a quantidade de energia que a usina irá gerar no estudo que está sendo realizado pelo BNDES. Lopes destacou a necessidade de se desconsiderar os custos já afundados e decorrentes do atraso no cálculo da tarifa.
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