A EMBRAPII INVESTE R$ 792 MILHÕES PARA ACELERAR A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM PROJETOS | Petronotícias




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A EMBRAPII INVESTE R$ 792 MILHÕES PARA ACELERAR A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM PROJETOS

SENAA Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação) investiu aproximadamente R$ 800 milhões em 411 projetos com objetivo a transição energética e a descarbonização. Os números foram compartilhados (21) pelo diretor de Inovação e Relações Institucionais da Embrapii, Igor Manhães Nazareth, no painel “Projetos Estruturantes – Transição Energética”, que fez parte da Conferência da ANPEI, um dos maiores eventos de pesquisa e desenvolvimento do país. Até agora, 69 Unidades Embrapii firmaram parceria com 379 empresas para projetos de descarbonização e transição energética. O executivo da Embrapii dividiu o espaço do painel com o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Disruptivo da Tupy, André Ferrarese, e com o CEO da Energy, David Noronha. A Tupy é uma multinacional brasileira do ramo da metalurgia. A Energy Source é uma empresa especializada na reciclagem e reuso das baterias de íon de lítio. Os dois executivos têm projetos com a Embrapii atrelados à reciclagem de baterias de lítio. “Nosso desafio é inserir no Brasil a transição energética com as baterias de íon-lítio“, evidenciaram Noronha e Ferrarese. Depois de compartilhar informações sobre transição energética e descarbonização, a Embrapii assinou Acordo de Cooperação com duas organizações filantrópicas, a Agni e o Instituto Arapyaú, para selar seu compromisso e pioneirismo com a sustentabilidade no país. “A parceria com Agni e Arapyaú ampliará as contribuições da Embrapii na área de bioeconomia, unindo esforços para superarmos desafios tecnológicos em favor da sustentabilidade“, ressalta Igor Nazareth.

Além dos executivos que compartilharam suas experiências no palco da ANPEI, outros projetos de tecnologia e inovação que ajudam a solucionar problemas complexosEMBRA da sociedade. Um robô da Unidade Embrapii Senai Cimatec que ajuda a inspecionar locais de difícil acesso em plataformas offshore e que recebeu um investimento total de R$ 54,4 milhões, sendo  R$ 7 milhões da Embrapii, é um dos protagonistas da exposição. Chamado de Soft Robot, a iniciativa pretende reduzir ou até zerar os acidentes de trabalho causados quando profissionais entram em locais muito quentes ou de difícil acesso nas plataformas offshore ou submarinos. “O humano não precisa mais se arriscar em lugares inseguros nas plataformas e o robô correrá o risco em seu lugar”, conta o especialista em robótica do Senai CIMATEC, Leonardo Lima. A iniciativa foi realizada em parceria com a Shell.

Outro equipamento semelhante é o SUBOT, um sistema robótico autônomo, móvel e terrestre, equipado com múltiplos instrumentos. Projetado para realizar detecção e inspeção em equipamentos elétricos de alta tensão, o SUBOT também atua em instalações de geração e transmissão de energia elétrica, oferecendo uma solução avançada para a manutenção e segurança desses sistemas. A iniciativa recebeu um investimento total de R$6,5 milhões, sendo R$ 1,6 milhão da Embrapii.

O projeto Extracelular Matriz (ECM) da área da saúde também foi um dos projetos escolhidos para a Conferência ANPEI. A gerente tecnológica do laboratório de Biotecnologia da Unidade Embrapii do IPT, Patrícia Leo, explica que a iniciativa trata-ROBOse de uma impressão 3D para produção e crescimento da célula em terceira dimensão apoiada numa biotinta capaz de proteger a célula no momento da impressão. A proteção contribui para a purificação da matriz extracelular e na formulação do produto. Também aumenta o tempo de conservação. Esta tecnologia na área da saúde será essencial para reposição de líquidos no corpo, entre os ossos e para a área estética, como preenchimento de rugas. O projeto é uma parceria entre a Unidade Embrapii do IPT, da Embrapii e da empresa Quantis Bio.Inn Ltda. A iniciativa recebeu o investimento de R$1 milhão, sendo R$500,4 mil da Embrapii.

Saber exatamente o que precisa consertar no carro depois de um dano. Esta tecnologia de leitura de avarias de um automóvel foirob 2 desenvolvida pela Unidade Embrapii CEIA e pela empresa Cilia, onde ambas ajudaram no treino de aprendizagem da IA para apontar quais foram os problemas encontrados nos veículos danificados. “Ajudamos no desenvolvimento do software e da leitura da IA,  pulando a etapa da análise e anotações humanas sobre os danos do carro”, explica o coordenador do projeto, Gabriel Horikava. A iniciativa,  já em uso no mercado, é bastante utilizada por seguradoras, entre outras empresas do setor. O investimento total no projeto foi de R$ 1,8 milhão, sendo R$ 938,6 mil por meio da Embrapii, através do programa Rota 2030/Mover.

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