A EMPRESA PLATAFORMA EXPANDE ATUAÇÃO EM MINERAÇÃO E ENERGIA E VIVE EXPECTATIVA POSITIVA COM O SETOR DE ÓLEO E GÁS | Petronotícias




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A EMPRESA PLATAFORMA EXPANDE ATUAÇÃO EM MINERAÇÃO E ENERGIA E VIVE EXPECTATIVA POSITIVA COM O SETOR DE ÓLEO E GÁS

MarianaCom uma experiência de mais de 10 anos no mercado, a empresa brasileira Plataforma vive uma expectativa positiva em relação ao setor de óleo e gás. A companhia, que atua na locação de máquinas e equipamentos para diversos segmentos, está animada com as novas oportunidades que se avizinham na indústria petrolífera. É o que afirma a diretora e proprietária da Plataforma, Mariana Sanchez, nossa entrevistada desta segunda-feira (3). “Hoje vemos as retomadas da Rnest e Gaslub (antigo Comperj) como projetos prioritários e temos a expectativa da retomada dos estaleiros”, declarou. Segundo Mariana, as novas encomendas da Petrobras, com um olhar mais atento para indústria e a engenharia nacional, devem garantir um horizonte mais promissor em termos de negócios. A executiva cita ainda o longo histórico da empresa em obras dentro de usinas termelétricas, bem como a atuação em outros setores. “No segmento da mineração, estamos presentes na província mineral de Carajás, com uma unidade fixa local para atender projetos de expansão da Vale e outras mineradoras, tanto em minério de ferro, como em minérios importantes para descarbonização como o cobre e o níquel”, detalhou. Mariana afirma ainda que sua companhia está muito atenta aos projetos de transição energética. “Nesse contexto temos acompanhado com muita atenção os projetos que começam a querer sair do papel utilizando o hidrogênio, acreditamos que para além do petróleo esse é o futuro mercado que precisamos focar”, avaliou. Por fim, a entrevistada cita ainda o conceito de Bases Avançadas da Plataforma, que oferece aumento de produtividade e uma economia de 30% a 40% para clientes.

Para começar nossa entrevista, poderia comentar com os nossos leitores como é o foco de atuação da empresa dentro do setor de óleo e gás?

estaleiro ebr

Plataforma mantém base avançada no estaleiro EBR, no Rio Grande do Sul

A Plataforma tem uma larga experiência em obras nesse segmento. Nascemos em meio aos investimentos da Petrobras em novas refinarias, que depois sofreram interrupção com a Lava Jato. Nosso corpo técnico traz uma bagagem de projetos anteriores, como a construção da Rio Polímeros, atendimento às obras de parada de manutenção em plataformas de petróleo, dentre outros projetos. E embora tenhamos uma atuação muito forte em projetos de mineração e siderurgia, assim como papel e celulose, mantemos o foco naturalmente nesse mercado, principalmente agora que a Petrobrás, sob nova direção, sinaliza a retomada e a aceleração dos projetos. Mantemos também há alguns anos uma Base Avançada no estaleiro EBR, numa parceria duradoura e bastante benéfica para ambas as empresas. Temos expertise que nenhuma outra empresa do ramo possui em obras no segmento de óleo e gás.

Seria interessante se explicasse também o conceito e o diferencial do sistema de bases avançadas da companhia.

O conceito das Bases Avançadas vem de longe e está em nosso DNA. O grande diferencial para a empreiteira que tem a Plataforma em seu canteiro de obras é a produtividade e a economia que esse conceito traz consigo. Nosso compromisso é de manter um estoque permanente durante a fase de execução das montagens eletromecânicas e, por sua vez o cliente, somente paga pelos equipamentos que utiliza, pelo tempo que utilizar. Em comparação com um sistema convencional de locação, por si nosso sistema já representa uma economia de 30% a 40%. Mas o impacto desse sistema na produtividade é até difícil de mensurar. É enorme.

Gostaria que destacasse alguns dos principais projetos/contratos executados pela empresa no segmento de óleo e gás.

PARNAIBA

Complexo Parnaiba

Podemos citar os investimentos mais recentes em Usinas Termelétricas (UTEs), por exemplo. As UTEs Barra do Coqueiro em Sergipe, hoje da Eneva, as UTEs Parnaíba V e VI, também da Eneva. Também participamos da UTE Jaguatirica em Roraima e do Azulão no Amazonas. Hoje estamos presentes na UTE Novo Tempo em Barcarena. Além, como citei anteriormente, da nossa longa parceria junto ao EBR na construção de módulos para plataformas flutuantes.

Mas é importante destacar também que a Plataforma não se limita ao segmento de óleo e gás. Estamos presentes hoje em um projeto bastante singular e que sinaliza para uma busca importante em fontes de transição energética menos poluentes como o etanol E2G. No segmento da mineração, estamos presentes na província mineral de Carajás, com uma unidade fixa local para atender projetos de expansão da Vale e outras mineradoras, tanto em minério de ferro, como em minérios importantes para descarbonização como o cobre e o níquel.

E como está a prospecção de novos projetos neste momento? Existem novos contratos no radar da empresa?

Um dos equipamentos do portfólio da Plataforma

Um dos equipamentos do portfólio da Plataforma

Temos conversado com vários agentes importantes no mercado, empresas que estão ganhando novos contratos depois da fase tenebrosa imposta pela Lava Jato. Hoje vemos as retomadas da Rnest e Gaslub (antigo Comperj) como projetos prioritários e temos a expectativa da retomada dos estaleiros. Entendemos que a nova presidente da Petrobras entendeu o recado e está mais alinhada com o projeto que venceu as eleições presidenciais.

Qual a perspectiva de longo prazo da empresa em relação ao setor de óleo e gás do Brasil?

Infelizmente, pensar em longo prazo no Brasil é um grande desafio e uma grande incógnita, porque quando mudam os governos, mudam as diretrizes. O passado nos ensina a ser mais conservadores. Mas temos a expectativa de que o mercado de gás, o mercado de fertilizantes e as novas encomendas da Petrobras, com um olhar mais atento para indústria e a engenharia nacional, garantam um horizonte mais promissor.

Qual é a estratégia da companhia para continuar crescendo e conquistando novos negócios no setor de óleo e gás?

sede-petrobrasApostamos nessa perspectiva de estabilidade no planejamento da Petrobras, que é sem dúvida a mola propulsora nesse universo. Mas estamos muito atentos aos projetos de transição energética também. O petróleo é uma fonte de energia finita e toda empresa precisa pensar além desse cenário. Nesse contexto temos acompanhado com muita atenção os projetos que começam a querer sair do papel utilizando o hidrogênio, acreditamos que para além do petróleo esse é o futuro mercado que precisamos focar.

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edmilson

Fica claro que empresas realizadoras dos projetos foram imensamente prejudicadas com a operação lava jato. Por isso há a necessidade de voltar as grandes obras no nosso solo para dar valor a nossa gente. É preciso fazer a população entender que tais empresas visam o lucro sim , mas de forma responsavel e acima de tudo honesta.