A EXPANSÃO DA ENERGIA NUCLEAR IMPULSIONA O BRASIL FAZER O DEVER DE CASA NA PRODUÇÃO E EXPLORAÇÃO DO URÂNIO | Petronotícias




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A EXPANSÃO DA ENERGIA NUCLEAR IMPULSIONA O BRASIL FAZER O DEVER DE CASA NA PRODUÇÃO E EXPLORAÇÃO DO URÂNIO

O presidente da ABDAN, Celso Cunha

O presidente da ABDAN, Celso Cunha

A Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) participará do evento “Mineração de Urânio: Perspectivas de Mercado e Regulação“, que acontecerá no próximo dia 5 de dezembro, das 9h às 13h, na sede da OAB, em Brasília. O evento é uma realização da Comissão de Direito Minerário da OAB-DF, com apoio da ABDAN, da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear – ENBPar. O objetivo é promover discussões estratégicas sobre o futuro da mineração de urânio no Brasil, abordando tanto as oportunidades de mercado quanto a regulação do setor.

uranioO encontro reúne autoridades e especialistas do setor para discutir os desafios e as perspectivas da mineração de urânio no Brasil, destacando sua relevância para a indústria nuclear e para o desenvolvimento sustentável. A necessidade de diversificação da matriz energética aumenta investimentos para o desenvolvimento de tecnologias seguras, e a geração nuclear retorna ao planejamento da política energética mundial. Diante da perspectiva de retomada do crescimento da energia nuclear como fonte de energia, o mercado mundial de urânio ganhou relevância e pode colocar o Brasil em posição de destaque.

uranio 1Atualmente, o país detém a oitava maior reserva de urânio do mundo, com cerca de 280.000 tU. No entanto, existe potencial para estar entre as cinco maiores reservas globais. De acordo com pesquisadores da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM) do SGB, desde os anos de 1970, com a descoberta das jazidas de Itatiaia, no Ceará, e Lagoa Real, na Bahia, o país já alcançava posição de destaque em termos de recursos significativos do minério. Desde então, já foram identificadas novas ocorrências de urânio no território brasileiro, como os depósitos de Serra das Gaivotas, em Minas Gerais; Rio Cristalino, no Pará; e Figueiras, no Paraná. Atualmente, a única mina de urânio em operação no Brasil explora o depósito de Lagoa Real, em Caetité, no estado da Bahia, onde os recursos minerais são estimados em 99,1 mil toneladas. Mais de 38 anomalias (áreas de alta concentração de urânio) foram identificadas nessa área. Só essa mina tem capacidade de produzir cerca de 400 toneladas/ano, com potencial para chegar a 800 toneladas/ano.

A abertura contará com a participação do presidente da ABDAN, Celso Cunha, do presidente da OAB-DF, do Diretor-Geral da ANM e do presidente da ENBPar. O evento será dividido em dois painéis:

  • Painel 1: Mercado de Urânio
    Moderação: Carlos Nogueira, da DEVEX Resources
    Debatedores: INB, CPRM, Marcelo Lopes, da L2 Capital
  • Painel 2: Regulação
    Moderação: Frederico Bedran, da OAB-DF
    Debatedores: ANM, CNEN, Facury, MME ou Diretor Jurídico da ENBPar
  • Painel 3: Parceria público-privada
    Moderação: Anderson Barreto Arruda – Diretor de Planejamento e Política Mineral, do Ministério de Minas e Energia
    Debatedores: Galvani, Jazida e OAR

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