A EXPLORAÇÃO DA MARGEM EQUATORIAL SÓ SERÁ AUTORIZADA DEPOIS DA REALIZAÇÃO DA COP30 EM NOVEMBRO E DA SAÍDA DE MARINA SILVA

O que realmente está por trás da informação publicada pelo jornal Valor Econômico, que revela que a exploração de petróleo pela Petrobrás da Margem Equatorial só seria liberada apenas em março? Ou seja, teoricamente, em mais 30 dias. Mas, segundo as informações obtidas pelo Petronotícias com uma fonte governamental que não autorizou sua identificação, o presidente Lula, em acordo a um pedido da Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, só dará o sinal verde para a Petrobrás, depois da realização da COP 30, programada para os dias 10 a 21 de novembro deste ano, na cidade de Belém, no Pará. Até lá, será feito tudo o que for possível para empurrar a licença. A Petrobrás, tecnicamente, já atendeu a todas as exigências do IBAMA, mas Marina Silva defende a tese de que ficaria feio para o Brasil organizar um evento internacional sobre o clima ao mesmo tempo em que autorizaria a exploração de petróleo na Amazônia. A licença só será dada depois da COP30, como também depois que Marina Silva sair do governo, ao lado do atual presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, com os dois posando como uma espécie de “heróis da resistência”.

A gigantesca Margem Equatorial e os bilhões de barris de petróleo à espera de serem transformados em riqueza para os brasileiros

A fonte do Petronotícias lembra uma declaração de Lula como um aval para a sua  informação: “ Uma coisa é discutir a Amazônia no Egito; outra coisa é discutir a Amazônia em Berlim; outra coisa é discutir a Amazônia em Paris. Agora, não. Agora nós vamos discutir a importância da Amazônia dentro da Amazônia. Nós vamos discutir a questão indígenas, vendo os indígenas. Nós vamos discutir a questão dos povos ribeirinhos, vendo os povos ribeirinhos e vendo como eles vivem.” Por este ponto, há muita coerência em tudo o que nos foi revelado. Nos encontros internacionais em que participaram juntos, Lula sempre usou a imagem “cururu” de Marina Silva, como um trunfo, elevando sua imagem frágil como uma defensora incansável contra os desmatamentos, uma espécie de “Rainha da Floresta”. E mesmo vivendo as maiores queimadas da história em todos os biomas brasileiros, Lula foi capaz de chorar lágrimas secas abraçadas a sua ministra durante a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

À medida que o tempo passa, as frases cunhadas por brasileiros para adjetivar o próprio país e a sua gente ficam mais próximas da realidade. Basta lembrar do senador Roberto Campos, quando disse que “O Brasil não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade.” Ou do nosso célebre compositor Tom Jobim: “O Brasil não é para amadores.”

Enquanto o Ibama atrasa a licença de exploração para a Petrobrás, a ExxonMobil explora petróleo na Guiana, em águas da mesma Margem Equatorial

E nós estamos vivendo exatamente esta realidade vendo passar pelos nossos olhos este filme de terror, que parece não ter fim. A liberação da exploração da Margem Equatorial e os seus bilhões de barris de petróleo armazenados pela natureza, já descobertos pelo Homem, mas que ainda estão lá esperando uma decisão de bom senso para que milhões de pessoas, que moram desde o Amapá até o Rio Grande do Norte, possam também usufruir das riquezas, do trabalho, da dignidade para famílias que sofrem pela carência e falta de perspectivas.

Quem está em Brasília, vivendo uma ilha da fantasia, com mordomias, sendo bajulado, não consegue ver ou imaginar viver a realidade da população do Amapá, por exemplo, que recebeu o seu primeiro aparelho de ressonância magnética há poucos meses e que ainda está em fase de testes. O início das operações da Petrobrás levará oportunidades para milhares de pessoas, de famílias. Mas a falta de bom senso faz mesmo brasileiros boicotarem brasileiros. Marina Silva, que quer sair com a imagem internacional ilesa, faz de tudo para atrapalhar o progresso da região, sob o manto de conservar a Amazônia. Incentivada por Organizações Não Governamentais, que são financiadas por governos estrangeiros, ela pode passar para história como Rainha, como quer  o presidente Lula, mas será a Rainha da subserviência. Uma figura folclórica para os estrangeiros. QUEM VIVER, VERÁ.