A EXXONMOBIL BRASIL E A MARINHA FAZEM UM ACORDO PARA PESQUISAS E PREVENÇÃO DE ESPÉCIES INVASORAS NA COSTA BRASILEIRA | Petronotícias




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A EXXONMOBIL BRASIL E A MARINHA FAZEM UM ACORDO PARA PESQUISAS E PREVENÇÃO DE ESPÉCIES INVASORAS NA COSTA BRASILEIRA

exxonA ExxonMobil Brasil formalizou um projeto com o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), da Marinha do Brasil, para promover estudos sobre bioincrustação e bioinvasão, com foco em prevenção e monitoramento de espécies não-nativas na costa brasileira. O aporte, oriundo da cláusula de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), é de R$ 15 milhões ao longo de quatro anos. O projeto contribuirá para a proteção dos ecossistemas marinhos com o levantamento de aspectos relacionados à introdução de espécies não-nativas por seus principais vetores, especialmente em regiões portuárias. O estudo também conta com a participação da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep). Nos últimos dois anos, a ExxonMobil Brasil já investiu mais de R$ 200 milhões em projetos de PD&I com universidades e instituições do país.

Para lembrar, espécies exóticas são aquelas espécies introduzidas em locais fora da sua área de distribuição original. Quando essas espécies, uma vez introduzidas, se1111 disseminam no ambiente e causam algum tipo de prejuízo às espécies nativas e/ou aos ecossistemas, são chamadas de espécies exóticas invasoras. De modo geral, espécies com potencial para se tornarem invasoras apresentam reprodução e crescimento acelerados, grande capacidade de dispersão e de adaptação a novos ambientes. No Brasil, estudos vêm demonstrando que a introdução de espécies exóticas de peixes em algumas regiões tem causado diminuição da riqueza da ictiofauna nativa e a homogeneização da biota aquática.

O coral-sol, por exemplo,  é uma espécie invasora que ameaça a biodiversidade marinha desde a década de 80, quando foi introduzido no litoral do Rio de Janeiro por meio de plataformas de petróleo e gás e se espalhando rapidamente ao longo da 2222costa. O invasor é uma espécie asiática. O mexilhão-dourado é um molusco de água doce e foi introduzido na América do Sul junto com água de lastro de navios que ancoravam na Argentina. Ele é originário da China, mas atualmente pode ser encontrado em diversos países, como Uruguai, Paraguai, Bolívia e até mesmo na região do Pantanal, no Brasil. Essa espécie invasora apresenta alta taxa de crescimento populacional, reprodução rápida e grande capacidade de incrustação, podendo se alastrar por grandes áreas em um curto espaço de tempo. Os prejuízos são devastadores e podem ser relacionados à economia, à saúde humana e ao meio ambiente. Algumas das consequências negativas são a obstrução de filtros e sistemas industriais de usinas hidrelétricas, de tubulações de captação de água potável, danos a motores de embarcações ou alterações nos ecossistemas.

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