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A FIRJAN APRESENTA NA MACAÉ ENERGY OS NÚMEROS DA RETOMADA DE PRODUÇÃO DA BACIA DE CAMPOS

Macae-Energy_Foto_Rui-Porto-Filho-19A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro aponta que Bacia de Campos produziu 570 mil barris/dia no 1º trimestre de 2025, superando os 434 mil dos demais estados. Estes dados estão sendo apresentados no Macaé Energy 2025, que começou hoje (1º) e vai até amanhã (2). Com a entrada de novos operadores de óleo e gás, a partir de 2020, a Bacia de Campos deu início na reversão do grau de declínio natural da curva de produção na região. Nos últimos cinco anos, a produção no Norte Fluminense se estabilizou próximo a média atual de 570 mil barris/dia de óleo, mais de 30% da soma total dos demais estados produtores do país (434 mil barris/dia) no primeiro trimestre do ano. Isso sem contabilizar toda a produção fluminense da Bacia de Santos.

O desempenho dos 50 anos de atividades da Bacia de Campos consta do levantamento produzido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), comMacae-Energy_Foto_Rui-Porto-Filho-01 base nos dados do Anuário do Petróleo no Rio 2025, lançado recentemente pela federação. O estudo será apresentado pela federação no Macaé Energy 2025, congresso que debaterá durante três dias o futuro do offshore e a integração energética. O evento começa nesta terça-feira (1º/7), na cidade do Norte Fluminense.

 “Poderíamos adicionar cerca de 10,7 bilhões de barris de petróleo, o equivalente a uma nova Bacia de Campos, se aumentarmos o fator de recuperação dos atuais 17% para próximo da média mundial de 30%”, afirma Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan. Ele destaca que, de 1977 a 2025, o Norte Fluminense já produziu 13,1 Macae-Energy_Foto_Rui-Porto-Filho-10bilhões de barris e que, nos últimos cinco anos, a queda na produção foi revertida com a entrada de novas produtoras. Conforme o levantamento da federação, o impacto social da produção de petróleo e gás no Norte Fluminense é relevante. Só em royalties, os municípios da região arrecadaram de 1999 ao primeiro trimestre de 2025, mais de R$ 30 bilhões. Em Participações Especiais, de 2010 até agora, foram mais R$ 6 bilhões.

“O potencial da região é enorme e reforça o papel de hub energético do Rio. São investimentos potenciais eMacae-Energy_Foto_Rui-Porto-Filho-12 confirmados que ultrapassam R$ 750 bilhões em óleo, gás, energia solar e eólica offshore, hidrogênio e plantas industriais e diversos outros mercados“, acrescenta a gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, Karine Fragoso, citando que só a cidade de Macaé registou um saldo positivo de 32 mil empregos industriais, entre 2020 e 2025.

karineSomente em descomissionamento dos sistemas de produção e subsea na Bacia de Campos, entre 2025 e 2029, estão previstos investimentos na ordem de R$ 44 bilhões. O levantamento sobre o potencial da região Norte Fluminense aponta ainda 19 blocos exploratórios (13 ativos e 5 a serem licitados em outubro próximo); 5 campos em desenvolvimento da produção (Espadim, Manjuba, Maromba, Raia Manta e Raia Pintada), 7 projetos de hidrogênio e uma fazenda solar. Também estão registrados 16 projetos de eólica offshore, 2 fábricas de fertilizantes, um gasoduto, uma biorefinaria de biometano, além de quatro plantas de HBI (ferro descarbonizado a partir do gás natural).

 

 

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