A FIRJAN INICIA A CONSTRUÇÃO DE UM MAPA ESTRATÉGICO NAVAL PARA 2018
A gerência de Petróleo, Gás e Naval (GPN) do Sistema FIRJAN iniciou a elaboração da construção do Mapa Estratégico Naval 2018. O documento servirá de guia para todos os agentes do mercado e para atuação das empresas fluminenses. A iniciativa foi a partir do Workshop Panorama Naval realizado nesta terça-feira (23) na Regional Leste da Federação, em Niterói, com a participação das principais entidades, empresas e formadores de opinião ligados à indústria naval. De acordo com a gerente de Petróleo, Gás e Naval da FIRJAN, Karine Fragoso, o novo mapa é uma atualização da publicação divulgada em 2016, agora refletindo os objetivos, temas prioritários e desafios do segmento diante de uma realidade com dificuldades vivida pelos últimos anos no setor. Será constituído um grupo de trabalho com integrantes de todos os segmentos da cadeia produtiva, que terá a missão de consolidar os dados, as oportunidades e necessidades futuras para a retomada dessa importante indústria para o estado do Rio e para o país.Sob a orientação dos técnicos de GPN da Federação, a primeira discussão para a formulação do mapa estratégico naval contou com a participação de representantes de diversas entidades, de estaleiros e empresas do encadeamento produtivo da indústria naval como os estaleiros Mauá, Eisa, Mac Laren, Brasa, entre outros. Também estiveram presentes representantes da Transpetro e Emgepron, entre outras.
O secretário-executivo do Sinaval, Sérgio Leal, apresentou dados mostrando a crise profunda do mercado a partir de 2015, após uma retomada em meados da década passada. Segundo ele, em dezembro de 2014 haviam 82 mil postos de trabalho em todo o país, reduzidos hoje para menos de 35 mil. Leal ressaltou ainda que a crise se generalizou principalmente por dois fatores: crise da Petrobras e a não efetivação da Sete Brasil. Para Leal, o mercado de petróleo e gás é o mais qualificado para reagir a uma mudança de rumo e atrair novos investimentos. Ele disse, no entanto, que é inadiável a adoção de medidas, principalmente por parte do governo, para reverter os atuais entraves que paralisam a indústria, e ações para o desenvolvimento da cabotagem no país. O encontro contou ainda com a palestra do capitão de Mar e Guerra da Escola de Guerra Naval da Marinha do Brasil, Luciano Ponce, sobre a necessidade de ações de segurança e defesa do Pré-sal brasileiro.
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