A FUP AMEAÇA FAZER QUEIXA DE MAGDA CHAMBRIARD A LULA PORQUE ELA PENSOU EM VENDER PRODUÇÃO ONSHORE NA BAHIA
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) continua a querer pautar a Petrobrás, como se dirigisse a companhia. Hoje, ela considerou “inaceitável’, a presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, anunciar que está considerando vender o polo de produção onshore da Bahia. Os argumentos são os mesmos de que a Petrobrás é dos brasileiros. Por alguma razão, Chambriard disse isso considerando alguns fatores que só a presidente da companhia dispõe para analisar. A FUP, não. Em nota, o sindicato chegou a dizer que a presidente da companhia “foi extremamente infeliz ao declarar à imprensa que a companhia estaria considerando vender o polo de produção onshore da Bahia”. A federação disse ainda que “Passamos por esse terror no governo passado. Vender esse polo é rasgar a história da Petrobrás e ignorar o papel estratégico da Bahia para o setor energético nacional. A produção de petróleo onshore no estado nunca esteve atrelada ao preço do barril no mercado internacional. Ela representa a presença do Estado brasileiro no desenvolvimento econômico e social da região, gerando emprego e renda para o povo baiano.”
A nota nem considera o sucesso de pequenas empresas privadas trabalhando com poços maduros onshore. Não considera a expansão dos investimentos offshore que a empresa precisa fazer para dar conta do que ainda virá por aí, como a Margem Equatorial, as oportunidades no Nordeste e em Pelotas, no sul do Brasil. A federação agarra-se ao passado para lembrar o óbvio: “o nascimento da indústria do petróleo no Brasil. É uma oportunidade de a Petrobrás retomar sua expertise em produção onshore, abandonada durante os governos de Temer e Bolsonaro.” O apelo da FUP é emocional, roçando no patético: “Milhares de trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás foram transferidos da Bahia para outras regiões do país por causa das privatizações desses anos. Agora estão voltando e não podem ser tratados como joguetes.” Ainda tratam as privatizações como uma derrota, quando deveriam tratar como verdadeiras vitórias. Um exemplo vivo vem da própria Bahia, da ACELEN. Fez uma modernização na Refinaria de Mataripe e hoje desenvolve, por exemplo, o maior projeto de produção de biocombustível SAF, com a criação da plantação e a produção de Macaúba na Bahia.
O uso do argumento batido, o chamado “engana trouxa”, também é usado pela federação: “Em 2024, a produção de petróleo na Bahia gerou cerca de R$ 257 milhões em tributos e participações governamentais. A contratação de novas sondas e o reforço da infraestrutura operacional estão impulsionando a economia local.” Sério? A população baiana deveria ser consultada sobre isso. Por fim a federação dá uma espécie de ultimato e ameaça fazer queixa ao Presidente Lula: “Não aceitaremos retrocessos. A FUP vai buscar apoio do presidente Lula e do Ministério de Minas e Energia para evitar que eventuais planos de liquidação de ativos prosperem.” Bem, aqui vai um aviso aos navegantes, dito pelo próprio presidente Lula: “A Magda parece bobinha, parece frágil, mas ela tem veneno.” Para quem sabe ler, um pingo é letra.
E aí? Os terceirizados caímos no golpe do trabalho escravo com a rubrica da viúva? De novo. Sem salário, sem FGTS, sem INSS. A justiça vai nos acolher, né? Kkk. Piada.
Há quantos anos essa prática?
E os jornais escondem.
Os escravos passando fome e os donos na casa grande com tesouro. Isso é justiça do PT?
Logo abrem outro CNPJ com outro CPF e ganham novos contrato com novos escravos.