A GAZPROM DIZ QUE A UCRÂNIA NÃO ESTÁ REPASSANDO O GÁS PARA A MOLDÁVIA E AMEAÇA CORTAR O FORNECIMENTO PELO GASODUTO | Petronotícias




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A GAZPROM DIZ QUE A UCRÂNIA NÃO ESTÁ REPASSANDO O GÁS PARA A MOLDÁVIA E AMEAÇA CORTAR O FORNECIMENTO PELO GASODUTO

gaspromNão está tão ruim que não possa piorar. Agora, a gigante russa Gazprom ameaça reduzir o fornecimento de gás natural através do último gasoduto que segue para a Europa via Ucrânia, dizendo que a quantidade que está fornecendo para a Moldávia não está acabando na ex-república soviética. A Gazprom diz que a companhia de gás do país mais pobre da Europa, Moldovagaz, pagou parte de seus fluxos de gás que está sob seu contrato. Cerca de 25 milhões de metros cúbicos foram fornecidos este mês, mas não pagos. A Gazprom twittou que, se “o desequilíbrio observado durante o trânsito de gás para os consumidores moldavos em toda a Ucrânia continuar, começará a reduzir seus suprimentos de gás” através da Ucrânia. Tanto a Moldávia quanto a Ucrânia reagiram à Gazprom. A Ucrânia disse que todos os suprimentos que a Rússia enviou através do país foram “totalmente transferidos” para a Moldávia.

“Não é a primeira vez que a Rússia recorre ao uso do gás como ferramenta de pressão política. Esta é uma manipulação grosseira dos fatos paramoldavia 2 justificar a decisão de limitar ainda mais o volume de fornecimento de gás aos países europeus”, disse Olha Belkova, do Operador do Sistema de Transmissão de Gás da Ucrânia. É a mais recente escalada depois que a Rússia cortou a maior parte dos fluxos de gás para Europa, em meio à guerra na Ucrânia.   Os líderes europeus chamaram de chantagem energética e a Gazprom culpou por questões de manutenção e pagamento. Além do gasoduto através da Ucrânia, um outro gasoduto ainda está trazendo gás russo sob o Mar Negro para a Turquia.

Indo para o inverno, quando o gás natural é necessário para aquecer as casas, bem como gerar eletricidade e fábricas de moldaviaenergia, qualquer redução no fornecimento pode significar preços mais altos, que têm alimentado a inflação e pressionado as famílias gregas.  Os preços do gás natural caíram desde o pico, em agosto, e os países europeus conseguiram preencher sua capacidade de armazenamento para o inverno, mas a crise pode piorar se o clima ficar mais frio do que o normal. A crise energética também atingiu a Moldávia de forma especialmente dura, com a Rússia reduzindo pela metade seu fornecimento de gás natural e os ataques de Moscou à infraestrutura de energia da Ucrânia, provocando apagões em várias cidades da ex-república soviética. Uma conferência internacional de ajuda em Paris,  co-presidida pela França, Alemanha e Romênia, levantou mais de 100 milhões de Euros para apoiar a Moldávia, que se tornou candidata à adesão à UE em junho, no mesmo dia da Ucrânia.

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