A GLINK E A MIGRATIO SE UNEM EM UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE BIOMETANO | Petronotícias




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A GLINK E A MIGRATIO SE UNEM EM UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE BIOMETANO

g link 2A GNLink, distribuidora de gás natural pertencente ao Grupo Lorinvest, e o Grupo Migratio anunciam acordo de cooperação comercial para viabilizar projetos de produção de biometano até 2025, com vistas à redução da pegada de carbono. No comunicado, as empresas dizem que “essa iniciativa demostra o comprometimento da GNLink e do Grupo Migratio com a sustentabilidade e a preservação ambiental”. As empresas estão buscando impulsionar a transição para obtenção de energia de fontes mais limpas e renováveis, promovendo um futuro mais sustentável. O acordo tem como foco o potencial dos resíduos orgânicos provenientes da agropecuária e aterros sanitários, que podem ser convertidos em biogás e, em sua forma mais pura, em biometano. De acordo com a Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), estima-se que esse potencial corresponda a 84 bilhões de metros cúbicos por ano.

As empresas visam explorar esse segmento desenvolvendo tecnologias e soluções inovadoras para a produção e utilização do biometano. Ao transformar esses resíduos espera-se reduzir a dependência de outras fontes de combustíveis. “Buscamos identificar no setor de biometano negócios escaláveis, lucrativos, sustentáveis e inovadores. A nossa missão é levar o gás renovável onde ele ainda não chegou, com tecnologias de compressão, liquefação. E a expertise e trajetória da Migratio em originar o biogás nos permitirá ganhar maior desenvoltura para desbravarmos as novas fronteiras”, disse o CEO da GNLink, Marcelo Rodrigues (foto principal). Na visão do executivo, o acordo com a Migratio permitirá ao mercado ter acesso a outras fontes energéticas em suas operações, com uma molécula carbono zero, preferencialmente na forma liquefeita, e com segurança energética. Esta fonte energética será, também, uma alternativa atraente aos combustíveis fósseis no interior do país.

Fábio Saldanha (foto abaixo, à esquerda), diretor do Grupo Migratio, comentou as expectativas com a parceria: “Juntos, vamos desenvolver operaçõesbiometano totalmente verticalizadas: desde a identificação de oportunidades para a captação de biogás nos segmentos agroindustriais ou em aterros sanitários até a sua purificação a fim de transformá-lo em biometano”.

migratioDevido à falta de infraestrutura de dutos de gás no interior do país, as indústrias têm se visto obrigadas a recorrer a outros combustíveis como única opção viável para o transporte em longas distâncias. No entanto, além do alto custo desses combustíveis ao chegar ao interior do país, existem desafios operacionais complexos associados à sua utilização. Diante dessa realidade, foi necessário buscar um modelo de negócios que ofereça soluções mais eficientes e sustentáveis. “A adoção do biogás como fonte de energia renovável proveniente de resíduos orgânicos tem se mostrado uma solução promissora”, explica Saldanha. Para ele, o aproveitamento do biogás nos locais em que é gerado proporciona benefícios significativos tanto para a economia quanto para o meio ambiente, tornando-se ainda, em uma solução mais sustentável e alinhada com a realidade e as necessidades das regiões do interior do país, reduzindo significativamente os custos de transporte e logística, impulsionando o desenvolvimento regional, fortalecendo a economia local e promovendo a conscientização ambiental.

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