A INDÚSTRIA FLUMINENSE REAGE BEM NO SEGUNDO TRIMESTRE E FECHA 5% MAIOR DO QUE NO MESMO PERÍODO DE 2023 | Petronotícias




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A INDÚSTRIA FLUMINENSE REAGE BEM NO SEGUNDO TRIMESTRE E FECHA 5% MAIOR DO QUE NO MESMO PERÍODO DE 2023

JOA indústria do estado do Rio encerrou o segundo trimestre de 2024 em crescimento, registrando um avanço de 5% em relação ao mesmo período de 2023. Esse desempenho refletiu o aumento da produção em todos os segmentos do setor, conforme a nota técnica sobre desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) fluminense, produzida pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Conforme a avaliação, no segundo trimestre o PIB fluminense ficou praticamente estável (0,1%) em relação ao primeiro trimestre de 2024. Apesar dessa estabilidade, os dados evidenciam uma continuidade do bom desempenho da economia fluminense. Na comparação interanual, o PIB avançou 4,5% em relação ao segundo trimestre de 2023. Para 2024, a análise da Firjan projeta que o PIB fluminense ficará em 4%. Conforme a análise da federação, a indústria extrativa, que responde por mais da metade do PIB industrial do estado, cresceu 4,4% no segundo trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. O avanço na produção de óleo e gás foi impulsionado pela entrada em operação de 12 novos poços em projetos complementares, sendo oito na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos.

A Construção, registrou crescimento de 6% no mesmo período de comparação. O setor foi beneficiado por projetos de investimento em obras e infraestrutura, como oFPSP renovado programa Minha Casa, Minha Vida. Já a indústria de transformação cresceu 4,7% no segundo trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. A nota técnica da Firjan destaca que, no período, o setor de serviços, que representa 60% da economia fluminense, teve crescimento de 4,3% em relação ao segundo trimestre de 2023. O setor foi beneficiado por melhorias no mercado de trabalho, impulsionado por maiores rendimentos reais e uma menor taxa de desemprego. “A economia fluminense apresentou um crescimento de 5,1%, superando a média da economia brasileira, que registrou um avanço de 2,9%, no primeiro semestre. Porém, alguns fatores demandam atenção na manutenção do ritmo de crescimento na segunda metade do ano, tanto na atividade econômica nacional quanto estadual”, diz o economista-chefe da Firjan, Jonathas Goulart.

construçãoSegundo o economista, no âmbito interno, apesar do mercado de trabalho se manter resiliente, a taxa de juros em níveis elevados pode comprometer uma recuperação consistente de setores estratégicos para a economia do país, como a indústria de transformação. Já no âmbito externo, o cenário ainda inspira cautela. De acordo com a análise da federação, o processo de desinflação nas principais economias avançadas, como Estados Unidos e zona do euro, segue em curso, o que tem permitido uma política monetária menos restritiva. A expectativa é que essa trajetória se mantenha até o final do ano, favorecendo o fluxo de capitais para economias emergentes, como o Brasil. “Mesmo diante das incertezas no cenário nacional e internacional, fatores locais devem continuar impulsionando a economia fluminense em 2024. Setores como óleo e gás e construção civil, que vem desempenhando um papel relevante no crescimento econômico do estado, seguem sendo pilares essenciais para a sustentação do crescimento econômico do Rio de Janeiro neste ano. Nesse contexto, a expectativa é de crescimento de 4% para economia fluminense em 2024, acima da projeção de 3,1% do relatório anterior”, afirma Goulart.

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