A ITALIANA ENI LANÇOU A PEDRA FUNDAMENTAL DE PROJETO DE GNL NO CONGO
O Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, e o CEO da Eni, Claudio Descalzi (foto à esquerda), lançaram hoje a pedra fundamental do Congo LNG, o primeiro projeto de liquefação de gás natural do país e uma das principais iniciativas de diversificação da oferta da Eni. Espera-se que o projeto atinja uma capacidade total de produção de gás natural liquefeito (GNL) de 3 milhões de toneladas por ano (aproximadamente 4,5 bilhões de metros cúbicos/ano) a partir de 2025.
O Congo LNG explorará os enormes recursos de gás da Marine XII, atendendo às necessidades de geração de energia do país e, ao mesmo tempo, alimentando as exportações de GNL, fornecendo novos volumes de gás para mercados internacionais com foco na Europa.
O projeto, feito através de um cronograma de desenvolvimento acelerado e uma abordagem zero-flaring, prevê a instalação de duas plantas flutuantes de liquefação de gás natural (FLNG) nos campos de Nenè e Litchendjili – já em produção – e nos campos ainda a serem desenvolvidos. A primeira planta FLNG, atualmente em conversão e com capacidade de 0,6 milhão de toneladas por ano (MTPA), começará a produzir em 2023. A segunda planta FLNG – já em construção – entrará em operação em 2025 com capacidade de 2,4 MTPA.
“Hoje celebramos o lançamento de um dos principais projetos da Eni, possibilitado pela colaboração com a República do Congo e destinado a contribuir significativamente para a segurança energética e a competitividade industrial da Itália e da Europa. Este resultado mostra a importância da colaboração de longo prazo com nossos parceiros africanos em um momento em que importantes escolhas estratégicas precisam ser feitas em relação à futura diversificação das rotas de abastecimento e misturas energéticas europeias, na direção da acessibilidade e disponibilidade de energia e descarbonização progressiva”, comentou o CEO da Eni, Claudio Descalzi.
A Eni disse que está fortemente empenhada em promover a transição energética no país. Recentemente, o Centro de Excelência Oyo para Energias Renováveis e Eficiência Energética foi entregue ao Ministério do Ensino Superior, Pesquisa Científica e Inovação Tecnológica da República do Congo, que o administrará em conjunto com a UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial). Além disso, a empresa está desenvolvendo iniciativas de produção de agroinsumos destinadas ao biorrefino e não em competição com a cadeia produtiva de alimentos.
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