A LOG-IN LOGÍSTICA RESSALTA FALTA DE MÃO DE OBRA DE MARÍTIMOS, ABRE DUAS VAGAS E EXIGE 4 CERTIFICADOS DE VACINAÇÃO CONTRA COVID | Petronotícias




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A LOG-IN LOGÍSTICA RESSALTA FALTA DE MÃO DE OBRA DE MARÍTIMOS, ABRE DUAS VAGAS E EXIGE 4 CERTIFICADOS DE VACINAÇÃO CONTRA COVID

ANDREAO baixo número de profissionais marítimos está sendo um desafio para o mercado de navegação, que está em alerta. Os dados de uma pesquisa realizada pela Fundação Vanzolini e pelo Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura Portuária da USP (Cilip) indicam que, até 2030, será necessária a formação de 4 mil oficiais da Marinha Mercante. No Brasil, a certificação dos profissionais marítimos é realizada exclusivamente pela Marinha, em três anos de estudo (complementados com até 2 anos de prática a bordo), através das Escolas de Formação de Oficiais de Marinha Mercante (EFOMM), o Ciaga (Rio de Janeiro-RJ) e o Ciaba (Belém-PA). Esses cursos são abertos anualmente, mas o número de vagas oferecidas está muito aquém do que o mercado brasileiro necessita. Além disso, compete à entidade realizar os Exames de Revalidação para Oficiais de Náutica e de Máquinas (ERON/EROM), que, além de pouquíssimas vagas, são cursos que podem levar até nove meses para serem concluídos.

Essa escassez de marítimos brasileiros no mercado, especialmente Oficiais de Máquinas e Náutica, tem trazido grandes dificuldades de contratação pelas EmpresasLOG IN Brasileiras de Navegação, e tem sido um gargalo no Crescimento da Cabotagem, visto que o emprego de tripulantes brasileiros nos navios que operam neste tráfego é obrigatório. Visando minimizar os impactos das informações reveladas no estudo, encomendado pela Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (ABAC)  e pelo Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), a Log-in Logística Integrada abriu inscrições para o Programa Reintegrar No Mar, que é um projeto com o objetivo central de permitir que 1º Oficial e Chefe de Máquinas, com certificações expiradas, retomem suas atividades de navegação. Neste programa, a empresa se compromete a abrir duas PAULAvagas. Isso mesmo. Duas vagas e entre as exigências uma se destaca inteiramente discriminatória e irregular.  A legislação trabalhista não prevê esta exigência: ter o certificado quatro  vacinações contra Covid, como se as vacinas fossem mesmo a garantia de ter sido imunizante. Há três relatos médicos importantes: pessoas que mesmo com quatro doses, tiveram covid; Pessoas que tomaram Ivermectina, não tiveram covid e o pior: pessoas que tomaram doses da vacina, tiveram covid e ainda com sequelas. Algumas graves.

De acordo com a Diretora de Gente, Cultura e Transformação Digital da Log-In, Andréa Simões, a medida adotada pela empresa ainda não é suficiente para solucionar o problema de déficit de profissionais, mas contribui para reinserção de marítimos no setor:  “A falta de mão de obra pode prejudicar drasticamente o desenvolvimento do segmento, podendo causar a redução das operações e interrupção da possibilidade de expansão de frotas. Desta maneira, cabe não só às grandes organizações oferecerem alternativas que ajudem a lidar com esse cenário, como é o caso deste projeto, mas principalmente às autoridades responsáveis buscarem alternativas que possam de fato sanar este problema.”Apesar dos cursos oferecidos pela marinha, a Gerente de Consultoria Interna da Log-In, Paula Oliveira, explica que o programa chega a realocar os marítimos de maneira mais ágil. “Em apenas três meses, na modalidade de estágio, a Log-In consegue apoiar na reintegração e revalidar as certificações desses profissionais em tempo recorde, gerando equipes de maquinistas ainda mais qualificadas para a frota da companhia.

Durante o projeto, os participantes serão designados para os navios da Log-In, com base nas necessidades operacionais, tendo uma experiência completa nos serviços delog in cabotagem  e longo curso. Ao todo, serão disponibilizadas duas vagas: uma para 1º Oficial e uma para Chefe de Máquinas, com salário integral referente às categorias. Após o período de estágio, a Log-In poderá oferecer um contrato de permanência por 18 meses, diante dos resultados obtidos a partir das avaliações feitas durante o programa. “O compromisso com o desenvolvimento do nosso time já é marca registrada da Log-In.  Acreditamos que valorizar e despertar oportunidades para pessoas engajadas é o caminho para fomentar um mercado cada vez mais competitivo”, afirma Andréa.

Para participar do programa, os candidatos interessados devem possuir Ensino Superior Completo, Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) para revalidação, experiência prévia em navios e, como diferencial, já ter atuado com contêineres e o Certificado Internacional de Febre Amarela; além disso,  a empresa está fazendo uma exigência inteiramente absurda e discriminatória:  contar com os comprovantes de vacinação das quatro doses contra a Covid-19, como se as vacinas tivessem sido eficazes e evitado a doença. Esta exigência é completamente ilegal. As inscrições devem ser realizadas até o dia 30 de julho, através do link.

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