A MARINHA FAZ UMA HOMENAGEM ESPECIAL AO SEU EX-COMANDANTE E DARÁ O NOME ALMIRANTE KARAM AO 4º SUBMARINO EM CONSTRUÇÃO | Petronotícias




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A MARINHA FAZ UMA HOMENAGEM ESPECIAL AO SEU EX-COMANDANTE E DARÁ O NOME ALMIRANTE KARAM AO 4º SUBMARINO EM CONSTRUÇÃO

KARA Marinha do Brasil decidiu fazer uma homenagem a um de seus maiores submarinistas, o Almirante Alfredo Karam, ao substituir o nome do quarto submarino Diesel Elétrico, que está ainda em construção. Inicialmente, a embarcação seria chamada de Angostura, mas agora receberá o nome do almirante. O Almirante de Esquadra Alfredo Karam, ex-Ministro da Marinha e submarinista, morreu no dia 6 de setembro,  aos 100 anos. Profissional extremamente respeitado entre os seus pares e a tropa. Filho de uma brasileira e de um Tenente do Exército libanês, sua trajetória se entrelaçou com a história do país e da Marinha. Ele dedicou mais de 80 anos à Força Naval. Em março deste ano, ele presenciou o lançamento do submarino Tonelero (S-42), no Complexo Naval de Itaguaí, onde foi aplaudido em homenagem ao seu centenário, comemorado no dia 28 daquele mês.

O novo submarino é da Classe francesa Scopèrne e será o último a ser construído antes do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear. Karam exerceu diversosSUB cargos na arma de Marinha de Guerra, como: Comandante do Primeiro e Sexto Distritos Navais, Diretor-Geral do Pessoal da Marinha e Chefe do Estado-Maior da Armada. Em sua administração, foram criados o Instituto Nacional do Estudo do Mar, atual Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, e o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Newton Braga, além de concluir as obras de reestruturação da Estação Naval do Rio de Janeiro, do novo Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão e do Centro Hiperbárico na Base Almirante Castro e Silva.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Almirante Karam ainda era Aspirante na Escola Naval, quando o Brasil declarou guerra aos países do “Eixo”, após ter seis navios comerciais afundados por um único submarino alemão. Karam, serviu primeiramente na corveta “Jaceguai”, da Força Naval do Sul, e, em seguida, no Contratorpedeiro de Escolta “Bauru”, da  SUBMARINPOForça Naval do Nordeste. A missão principal da Esquadra brasileira era patrulhar o Atlântico Sul. Pela bravura, o jovem Segundo-Tenente Karam foi condecorado com a Medalha de Serviço de Guerra de duas estrelas. Seu primeiro comando, como Capitão-Tenente, foi no Caça-Submarino “Grajaú”, um dos oito construídos com casco de madeira e doados pelos Estados Unidos, que ficaram conhecidos como “caça-pau”. No ano seguinte, em 1956, o então Capitão de Corveta Karam tomou conhecimento de que a Marinha receberia dois submarinos americanos da Classe “Fleet Type”. Sendo responsável pela instrução das futuras tripulações. Esta foi a segunda comissão de que participou no exterior, relacionada a submarinos, quando o País recebeu os submarinos “Riachuelo” e “Humaitá”. Já como Capitão de Mar e Guerra, foi designado, desta vez, para presidir a Comissão de Fiscalização e Recebimento de Submarinos, no início da década de 1970, a fim de acompanhar a construção dos submarinos “Humaitá”, “Tonelero” e “Riachuelo”.

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