MARINA SILVA SE TORNA A MAIOR PEDRA NO SAPATO DE LULA NA MARGEM EQUATORIAL E JÁ COMEÇA A SER CRITICADA ATÉ PELA PRIMEIRA DAMA
A defesa da exploração do petróleo na Margem Equatorial feita pela primeira dama, Janja, assim, do nada, durante uma entrevista para a CNN Brasil, pode querer dizer algumas coisas, concretamente. A Janja não chega a ser uma porta-voz de Lula, mas parece ser uma espécie de “porta-sentimentos” do presidente, fiel nos tropeços do nosso português e até nas agressões a personalidades internacionais. A manifestação dela parece demonstrar uma certa impaciência surda do Presidente Lula por não ter a compreensão da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, dos problemas que ela está causando em todo governo pela teimosia em criar dificuldades para a Petrobrás explorar o petróleo enterrado sob as águas brasileiras da Margem Equatorial. Lula está numa posição difícil por ter sido traído pela própria emoção, ao alçar Marina como se fosse uma espécie da “Rainha das Florestas,” salvadora da Amazônia Brasileira, durante a COP 28 em Dubai, no ano passado. Os dois se abraçaram aos prantos no palco, com uma pitada patética, mas estimularam a emotividade da plateia de ambientalistas que, como gosta Lula, “aplaudiu calorosamente.” Depois desta cena, mesmo vendo o estrago interno do próprio governo; mesmo ciente da influência de ONGs internacionais dentro do ministério e do próprio Ibama; mesmo vendo o país deixar de arrecadar bilhões de dólares, como demitir agora a “Rainha das Florestas”?
Não custa lembrar o que a exploração do petróleo trará para o Estado do Amapá, que tem a sua população estrangulada pelo subdesenvolvimento. Só para lembrar, na quinta-feira (14) da semana passada, acredite, o Amapá recebeu o seu primeiro equipamento de Ressonância Magnética, mas que ainda não está funcionando. Só recebeu. Será que a Ministra Marina e os seus assessores militantes do terrorismo do clima sabem disso? Uma coisa é certa: a grande maioria deles jamais pisou no Amapá. Decidem a sorte daquela população em canetadas feitas em seus luxuosos gabinetes em Brasília. Esquecem, ou nunca tiveram em mente, que os ambientalistas de verdade mesmo, antes de salvarem Tartarugas Verdes, Ararinha Azul, Boto Rosa ou Mico Leão Dourado deveriam ter o Homem, o Ser Humano, como foco, como a sua principal meta. Nos dias de hoje, isso não dá dinheiro para organizações governamentais salvadoras. Quantos milhões as empresas estatais brasileiras já gastaram para salvar esses animais? Só a Petrobrás, por exemplo, quando patrocinava o Projeto Tamar, salvou tartarugas durante 40 anos. Pelos informes, foram salvas mais 40 milhões de tartarugas. Já se pode considerar até que haja atualmente uma super população de tartarugas pelos oceanos.
A Margem Equatorial brasileira, uma região que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, é apontada como uma nova fronteira petrolífera. Possivelmente abriga mais petróleo do que o nosso pré-sal. Pelo planejamento, a costa do Amapá será a área de exploração do petróleo em que a Petrobrás dará maior atenção em primeiro lugar. Essa área fica a cerca de 500 quilômetros da Foz do Amazonas. Uma distância ainda maior do que a ligação entre as capitais Rio de Janeiro e São Paulo. Isso significa que em um avião a jato, um passageiro levaria mais de uma hora voando até chegar a alguma plataforma. Os desafios são imensos, mas não são desconhecidos pela engenharia da Petrobrás, que retira petróleo a sete mil metros abaixo de uma lâmina d’água de 2 mil metros.
Em uma de suas declarações, a primeira dama disse o que todos sabem, mas parece ser uma alfinetada em Marina: “A Petrobrás é uma potência na questão, uma empresa de ponta de desenvolvimento de tecnologias, então temos total capacidade para explorar sem prejudicar o meio ambiente e para contribuir com o desenvolvimento do país.” Até a Janja sabe. Por isso, a declaração poderá criar um estremecimento psicológico entre ela e a “Rainha das Florestas”. Parece ser um Jabuti Lula da Silva colocado em uma Castanheira ou uma Samaúma, duas das maiores árvores da Amazônia verde e amarela. Marina, com certeza, já avistou esse jabuti, mesmo de onde está agora, sendo bajulada por ambientalistas internacionais reunidos na cidade de Baku, no Azerbaijão, onde está sendo realizada a COP 29 – a Conferência do Clima. Eventos como este, em que Marina fica torcendo para chegar rápido e demorar muito tempo para passar, é uma espécie de Pasárgada para ela, quando se transforma em uma das estrelas mundiais do clima e a sua incompetência não é discutida e muito mesmo reconhecida. No Brasil, a Rainha volta rapidamente ao seu posto de abóbora. Vamos ver quando ela receberá a primeira ligação de Janja, cobrando celeridade do Ibama, que empaca o país.
A exploração de petróleo na Margem Equatorial inclui as bacias marítimas de Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. A exploração também é defendida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e pela presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, que tem um apreço especial pela ministra do Meio Ambiente. Neste momento, Magda pode estar percebendo que o mesmo respeito que ela impõe não parece ser assim correspondido. Como uma nova cartada política, ao que parece, Chambriard se uniu ao Presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, para promover atos que possam tentar apagar os rastros dos incêndios deixados neste ano durante a administração Marina, quando o Brasil sofreu seus piores incêndios de sua história, principalmente causados pelo Homem de forma criminosa. De norte a sul, de leste a oeste; do Pampa ao Sertão, do Cerrado ao Agreste. Tudo isso sob um olhar vesgo, parecendo um boxeador levando nocaute. E a responsabilidade por estes eventos nunca teve um mea culpa. Ao contrário, todo peso da tragédia foi colocado diretamente nos ombros da famosa “crise climática,” que não pode se defender.
Enquanto isso, a Guiana com a americana ExxonMobil, e agora o Suriname, com a francesa TotalEnergies, exploram as riquezas enterradas em suas costas marítimas, vizinhas a do Brasil. Muito petróleo e muito gás que são transformados em dólares para o país, em alívio para as suas populações com a criação de empregos especializados, treinamento de uma mão de obra que só sabia pescar para alimentar-se. É tanta riqueza que o ditador venezuelano Nicolás Maduro, usurpador sanguinário de uma eleição para se manter no cargo, ainda ameaça invadir a Guiana, sob o pretexto de que toda região de Essequibo seria da Venezuela. Se for irresponsável e ganancioso, o que parece ser, pode iniciar uma guerra.
Para lembrar, em maio de 2023, a Petrobrás pediu que o Ibama reconsidere sua posição contrária à perfuração de um poço no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas. Um estudo da estatal, mencionado pelo ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, indica um potencial de 5,6 bilhões de barris só nesse bloco, que elevaria em 37% as reservas nacionais provadas. Uma petroleira é tão grande e importante pelas reservas de petróleo que possui. A Petrobrás aguarda o aval do Ibama para perfurar o primeiro poço de exploração na bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá. Na Margem Equatorial, a expectativa é de um investimento de R$ 280 bilhões, com reservas potenciais de 10 bilhões de barris de petróleo e a geração de 350 mil empregos. Até agora, segundo o Ibama, só a Bacia Potiguar obteve licença para perfurar. Outras empresas com blocos na Margem aguardam licenças, cujas análises estão em vários estágios.
Mas é importante lembrar também que os técnicos, quase ambientalistas incentivados do Ibama, não tem absolutamente nenhuma condição de equipamentos de qualquer monta. Eles só trabalham com o material burocrático gerado pelos clientes que fazem a solicitação. Em função disso, eles dizem sim ou não, fazendo, eventualmente, perguntas primárias às empresas que solicitam a licença. Parece patético. E é mesmo. As bases de informações que também recebem chegam através das ONGs internacionais, tão denunciadas abertamente pelo ex-ministro Aldo Rebelo, que apresenta comprovações que os interesses delas não são os mesmos que os nossos. O Ibama quer abraçar tudo, quer comer toda alimentação colocada na mesa, mas nem tem braços e nem estômago para isso. É verdade que a ineficiência desse órgão, em algumas poucas vezes nem é de responsabilidade de seus profissionais, mas de sua estrutura, de sua liderança.
Veja este exemplo: existe uma reserva do ICMBio chamada Parna do Cabo Orange, que fica no Oiapoque, no Amapá. A reserva tem mais de 657 mil hectares. Para visualizar o tamanho desta área, imagine um corredor de um quilômetro por 657 quilômetros de extensão. Isso mesmo. Imagine um ponto de sua cidade e qual a cidade mais próxima nesta distância. É ainda mais chocante quando se sabe que existem, acredite de novo, apenas 6 (SEIS) pessoas para cuidar de toda esta área. Alguém pode acreditar que um técnico como um desses seis verdadeiros heróis, reúne condições técnicas-profissionais para liberar ou negar qualquer tipo de licença? Agora vejam qual é uma das preocupações dessas seis pessoas nesta região:
Lista de Espécies Ameaçadas e Protegidas ali:
- Gato do Mato;
- Cuxiú Preto;
- Tartaruga Verde;
- Tamanduá Bandeira;
- Onça Pintada;
- Peixe-Serra;
- Tatu Canastra;
- Peixe-Boi Marinho
- Peixe-Boi da Amazônia.
É por estas e por outras que o General Heleno (foto à direita), quando era comandante da Amazônia, disse que encontrou índios falando o inglês fluentemente. Essas ONGs internacionais que atuam no Brasil, são tão solidárias, tão boazinhas.
E aqui, novamente, a lembrança do Senador Roberto Campos: “O Brasil não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade.” Em qualquer país que tenha o patriotismo ainda vivo, a Ministra Marina Silva estaria demitida. Infelizmente, ela não reúne condições técnicas profissionais para responder por um cargo tão estratégico como o que ocupa.
Ela pode ser até uma boa pessoa para se tomar um chá, um cafezinho com bolo de chocolate, mas ela não é do ramo, como se diz. Parece, mas não é. Enquanto tiver poder, será sempre uma estrela internacional como “Rainha da Florestas”. Pode fazer palestra no exterior, mentir e dizer que no país dela tem 100 milhões de pessoas passando fome, que não devemos usar o termo “Caixa Preta”, porque é um termo racista, segundo ela, mas assim que perder o cargo, ela vai descobrir que a “Rainha das Florestas” terá seus galhos queimados mais rápidos do que o incêndio no cerrado brasileiro este ano.
Agora um lembrete para a primeira dama Janja. Tem muito mais Jabutis para se colocar nas árvores: a Transamazônica e o sofrimento diário dos milhares de caminhoneiros; a Ferrovia Ferrogrão e a Mina de Urânio de Santa Quitéria… Se resolver estes três, já será importante. O Brasil não precisa de uma ministra que não evoluiu em nada. O Presidente Lula não tem coragem de tomar uma decisão radical em prol do país e demitir um “Mito” que tentou criar. Ministra, aceite um conselho de um capitão fictício, mas que espelhou no Filme Tropa de Elite, 100% da nossa realidade: “Por isso, 06, pede pra sair, pede pra sair”.
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