ONG BRASILEIRA LEVA ALGUNS ÍNDIOS PARA FRENTE DA SEDE DA REPSOL PARA PROTESTAR CONTRA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO BRASIL
Parece piada de mau gosto. Vejam se faz algum sentido ou se é apenas uma demonstração prática da manipulação de pessoas inocentes feita por aproveitadores que estão por trás de algumas ONGs descompromissadas com a seriedade. Um grupo de indígenas brasileiros, vestidos a caráter, foram levados por representantes do movimento de proteção ambiental 350.org, para uma uma manifestação nesta segunda-feira (9) em frente à sede da petroleira Repsol, em Madrid. A razão? Estavam contra o uso de combustíveis fósseis, pedindo um “mar sem petróleo”. A diretora da 350.org na América Latina, Nicole Oliveira, disse que “não se está falando de petróleo” nem das catástrofes ecológicas, como o derrame de 10.000 toneladas de óleo na costa brasileira. Ela se referia à origem deste derrame, que afetou mais de 800 localidades, que até então não é conhecida, acusando o governo brasileiro que “não assume qualquer responsabilidade”.
Passando informações falsas aos poucos jornalistas espanhóis que foram atraídos pelos indígenas, a ativista disse que as tarefas de limpeza estão a cargo de voluntários e de pessoas que utilizam o mar como forma de subsistência e que estas pessoas estão colocando “as suas vidas em risco devido à toxicidade do petróleo. Não culpamos a Repsol”, disse a ativista, que justificou a escolha da sede da petrolífera espanhola por ser uma das empresas que explora óleo e gás no Brasil.
Nicole Oliveira brilhou na obtusidade quando lamentou que na COP-25 se tenha abordado os incêndios na Amazônia como um exemplo das consequências das alterações climáticas, mas que não se tenha discutido o derrame do petróleo. “É como se não existisse, e é por isso que viemos chamar a atenção,” tentou justificar. O protesto foi acompanhado por indígenas brasileiros vestidos com trajes tradicionais e por ativistas espanhóis e europeus, empunhando cartazes onde pediam um “mar sem petróleo” ou simples fotografias do crude no mar brasileiro. Enfim, a participação dela errou na mosca.
Deixe seu comentário