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A OTC FAZ UM BALANÇO FINAL SE COLOCANDO ENTRE OS EVENTOS DE PETRÓLEO MAIS IMPORTANTES DA AMÉRICA LATINA

A Offshore Technology Conference (OTC) Brasil 2025 chegou ao fim na quinta-feira (30/10), no ExpoRio, superando as expectativas e sendo um dos mais influente eventos de energia offshore da América Latina. No painel de encerramento, a presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, foi homenageada em nome da companhia pelo Projeto Búzios 7, campo reconhecido pela implementação bem-sucedida de inovações tecnológicas que beneficiam a indústria offshore. “Estamos prestes a produzir 1 milhão de barris por dia no campo de Búzios. Acreditamos que Búzios pode chegar a 2 milhões de barris“, disse a executiva. Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, produziu 821,88 mil bpd em agosto, ultrapassando pela primeira vez Tupi como maior campo produtor de petróleo do Brasil, segundo dados da ANP.

Ao longo de três dias, mais de 23 mil visitantes de 53 países circularam pelos 16.800 m² do evento.  O sucesso do evento foi medido também pela qualidade do debate. A OTC Brasil 2025 atraiu mais de 3.200 congressistas,  composto por executivos, especialistas e autoridades – que lotaram as sessões técnicas e plenárias. A área de exposição contou com mais de 250 empresas.   Os debates foram o ponto forte da conferência. Os painéis abordaram os temas mais estratégicos para o futuro do país, com destaque para a necessidade de desenvolvimento da Margem Equatorial, o papel do gás natural na segurança energética, o potencial da eólica offshore e os avanços em CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage) e descarbonização.

A inovação trouxe para o debate a aplicação de Inteligência Artificial e digitalização para ganho de eficiência e segurança. Paralelamente, o iUP Innovation Connections, hub de inovação do IBP, também se destacou, conectando startups, investidores e grandes empresas para acelerar a transformação digital no setor. “O sucesso absoluto de público e o alto nível dos debates, especialmente sobre a Margem Equatorial e a transição, mostram que o setor está unido e pronto para liderar o desenvolvimento social e econômico que o Brasil precisa“, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Roberto Ardenghy.Os números recordes de congressistas e uma presença internacional tão forte são reflexos da qualidade do nosso programa técnico. Reunimos os maiores especialistas do mundo no Rio de Janeiro, provando a força da engenharia brasileira e o papel central do país no cenário energético global.

Em 2025, o iUP contou com mais de 30 startups brasileiras e internacionais; oito painéis de discussão; três sessões com CEOs e líderes de mercado; e pitches das startups com foco em soluções e ideias de negócios. Neste ano, o evento contou ainda com  conversas entre grandes empresas e startups; uma área de podcast, para entrevistas com profissionais relevantes do setor de óleo e gás; e o desafio iUP Innovation Connections, em parceria com o Programa de Formação de Recursos Humanos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (PRH-ANP), uma competição em que equipes universitárias apresentaram projetos para desafios reais do setor energético. A área de exposição – com 250 empresas – refletiu a diversidade e a força tecnológica do setor, com soluções de descarbonização e digitalização, segurança operacional e novas experiências interativas. A Ambipar, parceira oficial de compensação de emissões do evento, apresentou suas soluções ambientais, como programas de consultoria, gestão de resíduos, descomissionamento e monitoramento.

A TotalEnergies apresentou o AUSEA Methane Tracker, tecnologia pioneira desenvolvida em parceria com o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS) e a Universidade de Reims Champagne-Ardenne. A inovação utiliza sensores ultraleves instalados em drones para detectar e quantificar emissões de metano e CO₂ em tempo real. A Priner levou o Habitáculo Pressurizado, solução para a contenção de fagulhas em áreas classificadas, como plataformas offshore, refinarias e plantas industriais. A Mecus apresentou soluções de engenharia submarina para campos maduros. A Prio promoveu debates e apresentações sobre inovação, sustentabilidade, desenvolvimento de talentos e desafios das operações offshore.  No estande da Petrobrás, os visitantes embarcaram em uma jornada virtual a bordo do FPSO P-77, no campo de Búzios, por meio de óculos de realidade virtual. A Shell promoveu uma experiência sonora interativa sobre o processo de exploração de petróleo, com quiz e brindes ecológicos, enquanto a ExxonMobil apresentou uma agenda de palestras sobre projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação realizados em parceria com instituições brasileiras.

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