A PARTE DO PETRÓLEO DA UNIÃO NOS CONTRATOS DE PARTILHA AUMENTOU 24% NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024 EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO | Petronotícias




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A PARTE DO PETRÓLEO DA UNIÃO NOS CONTRATOS DE PARTILHA AUMENTOU 24% NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024 EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO

Produção no Campo de Búzios

Produção no Campo de Búzios

A alegação principal da demissão de Jean Paul Prates foi a redução do lucro no primeiro trimestre de 2024, em relação ao último trimestre de 2023: 37%, muito embora o lucro líquido tenha sido de 24,7 Bilhões em apenas três meses. É ruim?  Para o presidente Lula, foi. Mas veja o que a PPSA divulgou hoje (17):  a União teve direito a uma parcela de 4,59 milhões de barris de petróleo no primeiro trimestre do ano, provenientes de oito contratos de partilha de produção e das jazidas unitizadas de Tupi e Atapu. O resultado é 24% superior ao registrado no mesmo período de 2023, quando a produção da União somou 3,69 milhões de barris. Este ano, o campo de Mero foi responsável pela maior parte da produção, com 3,2 milhões de barris, seguido de Búzios, com 647 mil barris. E quando os FPSOs que não produziram no primeiro trimestre voltar a produzir agora, no segundo, esses números serão ainda maiores.

No primeiro trimestre deste ano, a União também teve direito a 8,89 milhões de metros cúbicos de gás natural disponível para exportação. As maiores contribuições vieram dos campos de Búzios (3,7 milhões de m³) e Sapinhoá (3,6 milhões de m³). O resultado é 21% superior ao obtido no primeiro trimestre de 2023 (7,33 milhões de m³). Juntos, os oito contratos de partilha produziram 90,86 milhões de barris de petróleo e 294,56 milhões de m³ de gás para exportação no primeiro trimestre de 2024. Búzios foi o principal produtor de petróleo em regime de partilha, com 45,87 milhões de barris produzidos. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Pré-Sal Petróleo, lançado nesta sexta-feira, 17.

A parcela de óleo pertencente à União, no mês de março, manteve-se estável: 49 mil bpd nos oito contratos de partilha de produção e nos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) de Atapu e Tupi. O campo de Mero foi o que mais produziu, respondendo por 72% da produção, com 35,19 mil barris por dia (bpd), seguido de Búzios (7,05 mil bpd) e Sapinhoá (2,52 mil bpd). No mês de março, a produção total média dos oito contratos de partilha foi de 957 mil bpd, um resultado 3% menor que o período anterior, em função da parada de produção do FPSO Sepetiba, no Campo de Mero, por atingir o limite de queima autorizada, e também da parada programada do FPSO Carioca, no campo de Sépia. O Campo de Búzios foi o maior produtor com 498,65 mil bpd. A exportação de gás natural, em março, foi de 2,54 milhões de m³ por dia. Este resultado foi 27% menor em relação ao período anterior, devido à redução de exportação nos FPSOs P-74 e P-75, no Campo de Búzios, para manutenção pontual de equipamentos e problemas operacionais no FPSO Ilhabela, no Campo de Sapinhoá. O excedente de gás natural em março foi de de 73 mil m³ por dia. Considerando-se apenas os contratos de partilha, o resultado do mês foi 6% menor em relação ao período anterior, devido à redução de exportação nos FPSOs P-74 e P-75, no Campo de Búzios, e queda na exportação do FPSO Ilhabela, no Campo de Sapinhoá.

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