A PETROBRÁS QUER COMERCIALIZAR O PETRÓLEO QUE CABE A UNIÃO NO PRÉ-SAL DA BACIA DE SANTOS
A Petrobrás está em busca de mais dinheiro. A empresa esta fechando um acordo com o governo para vender uma boa fatia de petróleo do pré-sal que cabe à União. Isso deve acontecer até o fim deste ano. Já está definido que a companhia assumirá o papel de comercializadora até que comece a operar a empresa que será escolhida em licitação internacional pela Pré-Sal Petróleo (PPSA). A previsão para este ano é levantar R$ 768 milhões com a venda do petróleo.
É a PPSA quem responde pelos interesses da União em todos os projetos de pré-sal que estão sob o regime de partilha. Os ganhos, previstos em R$ 768 milhões, devem crescer substancialmente a partir de 2021, quando o campo de Libra, na Bacia de Santos, entra em operação comercial. Por enquanto, esses ganhos virão da produção ainda em fase de teste na área, prevista para começar em julho. Há ainda uma parcela de dinheiro relativa a um acerto de contas da Petrobrás com a PPSA por produções passadas nos campos de Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos.
O processo de produção de petróleo nessas duas áreas já é pleno, mas ainda não gerou lucro para a União. O petróleo de Libra pode ser vendido a um patamar de preço compatível com o Brent europeu, de boa qualidade, cotado em cerca de US$ 50, atualmente. Mas, o valor real será conhecido apenas em outubro. Juntos, Libra, em fase de teste, Lula e Sapinhoá devem acumular 500 mil barris.
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