A POSIDONIA CELEBRA O SUCESSO DE SUAS OPERAÇÕES NESTE ANO E VÊ POSSIBILIDADES DE CRESCIMENTO USANDO O TALENTO DE BRASILEIROS

Para fechar a semana, o Projeto Perspectivas 2024 mergulha no mar para encontrar a empresa Posidonia e o seu atuante e otimista CEO, Abrahão Salomão. A Posidonia é uma empresa brasileira de navegação especializada no transporte marítimo de cargas na cabotagem e transportes internacionais, além de operações no apoio marítimo e ship management. Ela opera com frota própria e afretada, oferecendo um serviço para os embarcadores e clientes. A companhia já transportou mais de 3 milhões de toneladas de cargas secas, como minérios, grãos, produtos siderúrgicos, carga geral e carga de projeto. No segmento de navios-tanque, carregou para diversos locais mais de 5 milhões de metros cúbicos de substâncias, como petróleo, derivados (incluindo asfalto líquido), produtos químicos, petroquímicos, biocombustíveis e óleos vegetais. Eventualmente, um projeto especial de complexidades específicas, via fluvial, como transportes de grandes equipamentos pesados.

Em sua entrevista, Salomão mostra seu caráter empreendedor, o crédito que dá ao talento de brasileiros, enfrentando um mercado competitivo, mas ainda cheio de amarras burocráticas e mostra talento para superar as dificuldades. Ele fala dos bons resultados alcançados pela companhia este ano, dá sugestões para que o negócio que desenvolve possa melhorar e vê com otimismo o ano de 2024. Vamos então saber o que pensa o executivo da Posidonia:

– Como foi o ano de 2023 para sua empresa no seu segmento de negócios?

–  Olha, foi um ano excepcional, de crescimento e mudanças positivas durante o qual começamos a colher os frutos do intenso trabalho que iniciamos há anos, preparando a empresa para os novos tempos, tanto da cabotagem como do offshore.  Fizemos novas aquisições de embarcações para atender contratos importantes no setor offshore, além disso atingimos nossa meta de crescimento e aumentamos o quadro de pessoal, que é 100% brasileiro.

O setor marítimo cresceu bastante esse ano. Na cabotagem isso se deve em primeiro lugar porque a diretoria da Antaq tem impedido que a agência responda a movimentos de cooptação que impediam a concorrência. Além disso, os embarcadores estão muito mais maduros e conscientes da sua força no mercado, sabendo cobrar pela prestação do serviço com maior qualidade, o que por si só, já nivela o mercado em alto patamar. Em paralelo, no apoio marítimo, a intensa atividade das petroleiras tem aquecido a demanda, gerando muitas oportunidades.

 – Que sugestões gostaria de passar para o governo ou para o mercado com o objetivo de melhorar as condições de negócio no Brasil?

– É preciso ter visão de Estado e não de Governo. Além disso, os órgãos que têm interface com o setor precisam continuar em trajetória de alinhamento e melhorias conjuntas. Já se andou muito, mas o caminho à frente é muito longo e, por vezes, turbulento. É necessário reconhecer e parabenizar tudo o que já melhorou, mas é preciso esforços conjuntos com foco no desenvolvimento econômico, social e ambiental do país destravando investimentos e regulamentações necessárias.

 – Quais são suas perspectivas de negócio do seu segmento para o ano que está para começar e quais as perspectivas da nossa economia?

–  Estamos sempre prontos e dispostos, sem medo dos desafios. Temos menos preocupação de como será o ano do que com nossa capacidade de enxergar, entender e absorver as oportunidades que sempre existem e como entregar o nosso melhor aos clientes.  As previsões do setor são promissoras e estamos considerando um crescimento ainda maior, sempre focando na contratação 100% brasileira.

Outro ponto que continuaremos a investir é em tecnologia e novas soluções, que deixem nossas embarcações e operações mais limpas e mais automatizadas, gerando menos impacto ao meio ambiente, otimização de custos e mais segurança e eficiência para os clientes.