A PRESIDENTE DA PETROBRÁS PERDE A OPORTUNIDADE DE ANUNCIAR AO MUNDO A RIQUEZA DA MARGEM EQUATORIAL POR ATRASO DO IBAMA
A presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, que participou da abertura da ROG.e, de certo, foi a executiva mais procurada enquanto esteve no Boulevard Olímpico, onde a exposição está sendo realizada até a próxima quinta-feira (26). Seria uma belíssima oportunidade para anunciar ao mundo do petróleo, reunido na zona portuária do Rio de Janeiro, o tamanho das reservas que estão debaixo das águas da Margem Equatorial – região que começa no norte e vai até o nordeste do país. Mas, como dizia o senador Roberto Campos, “O Brasil não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade.” O tema Margem Equatorial, até em função da teimosia quase permanente da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que ainda está às voltas preenchendo relatórios e mais relatórios para “tentar apagar” os milhares de focos de incêndio que devastam as florestas e plantações de norte a sul e de leste a oeste do Brasil. Os relatórios são para tirar o corpo fora e dizer que ela avisou aos governadores, empurrando a responsabilidade para eles. A incompetência do ministério dela é tão forte com os incêndios quanto é para aprovação da Margem Equatorial. Se por um lado, a sua inapetência administrativa faz com que o país tenha um prejuízo de bilhões com os incêndios, ela evita, acredite, “para defender o meio ambiente,” que o Brasil deixe de ganhar bilhões na exploração do petróleo na região. O presidente Lula, que afinal, é o responsável final por sua permanência, acaba assumindo a mesma bandeira queimada que ela levanta.
Por sua vez, Magda Chambriard tenta se livrar dos tocos na estrada plantados pelo Ibama de Marina, com ajuda de ONGs internacionais que alimentam seus
argumentos até com filmes falsos da Foz do Amazonas. Mesmo assim, apesar de tudo e com a delicadeza de evitar rusgas dentro do próprio governo, Chambriard vai repetindo o discurso, porque ainda não recebeu uma boa noticia para transmitir: “a companhia continua a trabalhar em prol da liberação da exploração e produção de petróleo na Margem Equatorial, a partir da licença para perfuração de um poço de na Bacia da Foz do Amazonas.” Ela diz ainda que são sérias as necessidades da Petrobrás e do próprio país de repor as reservas de óleo e gás. Como se sabe, uma empresa de petróleo vale tanto quanto as suas reservas.
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