A PRODUÇÃO DE BIOMETANO COMO FATOR NA DESCARBONIZAÇÃO DA FROTA PESADA NO BRASIL É DEBATIDA NA 30ª FENASUCRO | Petronotícias




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A PRODUÇÃO DE BIOMETANO COMO FATOR NA DESCARBONIZAÇÃO DA FROTA PESADA NO BRASIL É DEBATIDA NA 30ª FENASUCRO

FENASUO setor de transporte no Brasil, predominantemente movido a diesel, pode tornar-se mais sustentável nos próximos cinco anos. Uma projeção apresentada no segundo dia da 30ª Fenasucro & Agrocana, estima que a produção do biometano saia do 1,6 milhão de metros cúbicos atuais e chegue até 7 milhões em 2029. A feira acontece no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho/SP, e segue até amanhã (16). “O Brasil possui um grande potencial para a produção de biometano, um combustível renovável que pode transformar resíduos orgânicos em uma fonte de energia sustentável. E o setor de transporte é crucial para essa descarbonização”, destacou Patrícia Bassili, gerente de planejamento da Mitsui Gás e Energia do Brasil e conselheira da Abiogás (Associação Brasileira do Biogás). Os números foram expostos no painel ‘A Bioenergia, envolvendo à Bioeletricidade, Biogás e Etanol‘, durante o 14º Seminário de Bioeletricidade UNICA, CEISE e COGEN, que contou com a participação do presidente executivo da COGEN, Newton Duarte; o CEO da Tecnogera, Arthur Lavieri; o diretor de Inteligência Setorial da UNICA, Luciano Rodrigues; o CEO da Necta, José Eduardo Moreira; e o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Thiago Guilherme Ferreira Prado.

De acordo com Patrícia, para que essa capacidade de produção de biometano seja alcançada nos próximos anos, diversas iniciativas estão em andamento, entre elas afen plat expansão das plantas que são consideradas fundamentais para o avanço da sustentabilidade no Brasil, já que oferece uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a melhor gestão de resíduos. “Atualmente, há 25 plantas de biometano aguardando autorização para iniciar suas operações no Brasil. Essa quantidade reflete o crescente interesse e o potencial do mercado, destacando que o país está se preparando para um aumento considerável na produção desse biocombustível“, revelou a gerente.

As previsões indicam que o mercado de biogás pode gerar cerca de 800 mil empregos, com investimentos de R$ 120 milhões e uma redução estimada de 640 milhões de toneladas de carbono. Embora o potencial seja nacional, São Paulo se destaca, sendo responsável por mais de 55% da produção de biometano a partir de cana-de-açúcar. “O mercado já está começando a absorver o biometano com algumas frotas pesadas e produtores de etanol utilizando esse combustível para reduzir a pegada de carbono na produção de açúcar e etanol. Essas iniciativas contribuem para a sustentabilidade e posicionam os produtores como líderes na adoção de tecnologias limpas“, ressaltou Patrícia.

fenaO segundo dia de programação de conteúdo começou com um debate sobre a utilização da Inteligência Artificial (IA) como vantagem competitiva nas operações agrícolas. Na Arena de Sustentabilidade, o engenheiro agrícola Marcelo Pierossi destacou como a adoção dessa tecnologia auxilia o setor em diferentes frentes, incluindo coleta de dados – para maior previsibilidade de manutenção de maquinário, por exemplo –, automatização de tarefas pontuais, experiência do cliente e capacitação de equipe, entre outros:”Esses elementos, em conjunto, servem como uma base para a tomada de decisões mais estratégicas na gestão, o que, por sua vez, contribui para a eficiência dos processos. Lembrando que o objetivo da IA não é substituir as pessoas e, sim, maximizar seus potenciais.

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