A ROSATOM CONFIRMA QUE NÃO ENTREGARÁ URÂNIO ENRIQUECIDO PARA OS ESTADOS UNIDOS SOMENTE SOB ISENÇÕES ESPECIAIS | Petronotícias




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A ROSATOM CONFIRMA QUE NÃO ENTREGARÁ URÂNIO ENRIQUECIDO PARA OS ESTADOS UNIDOS SOMENTE SOB ISENÇÕES ESPECIAIS

yellow-cake-uranium_IAEA-1024x738A Rosatom, estatal russa do setor nuclear, divulgou agora há pouco uma nota, corroborando a posição do governo russo em relação à cessão de urânio enriquecido para os Estados Unidos. A nota diz que “O decreto do Governo da Federação Russa, adotado em cumprimento da ordem do Presidente da Federação Russa, sobre a proibição de fornecimentos de urânio da Federação Russa para os Estados Unidos é uma resposta simétrica esperável às ações das autoridades norte-americanas, que aprovaram em maio deste ano uma lei sobre a proibição de importação de urânio russo, e está exclusivamente dentro do marco legal. Ao mesmo tempo, o decreto prevê um procedimento especial para a organização de fornecimentos de urânio russo para o território dos EUA e para clientes deste país. As entregas de produtos de urânio russos para outros países continuarão sem alterações, sob as condições acordadas com os clientes e em conformidade com os requisitos das legislações nacionais.”

ROSPara lembrar, na semana passada (15), a Rússia impôs restrições à exportação de urânio enriquecido para os Estados Unidos, criando riscos de fornecimento para as usinas nucleares norte-americanas que, no ano passado, importaram da Rússia mais de 25% do material usado no país. A Rússia disse que as restrições temporárias foram uma resposta à proibição de Washington sobre as importações de urânio russo, que foi assinada em lei no início deste ano, mas continha renúncias que permitiam que as remessas continuassem em caso de preocupações com o fornecimento até 2027. A Rússia é o sexto maior produtor de urânio do mundo e controla cerca de 44% da capacidade global de enriquecimento de urânio. Em 2023, EUA e China lideraram a lista de importadores de urânio russo, seguidos por Coreia do Sul e França.

ROO presidente russo, Vladimir Putin, disse em uma reunião do governo em 11 de setembro que Moscou deveria considerar a limitação das exportações de urânio, titânio e níquel em retaliação às sanções ocidentais. O decreto do governo russo do dia 15 foi a primeira ação de acompanhamento da declaração de Putin em setembro. A Rússia foi responsável por 27% do urânio enriquecido fornecido aos reatores nucleares comerciais dos EUA no ano passado. As importações da Rússia para os EUA até julho deste ano somaram 313.050 quilos, uma queda de 30% em relação ao ano passado.

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