A ROSATOM PARTICIPA DO FÓRUM DE MEDICINA NUCLEAR DOS PAÍSES DO BRICS E EXPÕE SUAS NOVAS TECNOLOGIAS PARA O SETOR

A Rosatom State Corporation participa do Primeiro Fórum Internacional de Medicina Nuclear dos países BRICS, inaugurado no final da semana passada, em São Petersburgo. O fórum foi organizado pelo Ministério da Saúde da Federação Russa e pela Rosatom. No ano da presidência da Rússia na associação, o fórum reuniu mais de 250 representantes dos países BRICS (Etiópia, China, Brasil, Índia, África do Sul e outros). O evento conta com a presença de chefes de autoridades executivas na área de saúde, sociedades nacionais de medicina nuclear e outras associações profissionais dos países BRICS, chefes e principais especialistas científicos de organizações para a produção de produtos radioisótopos, desenvolvimento e produção de medicamentos radiofarmaceuticos, chefes de grandes clínicas oncológicas, centros cardiológicos e outras instituições médicas envolvidas na aplicação prática de métodos de medicina nuclear. A Rússia ocupa o primeiro lugar no mundo em termos de gama de produtos isotópicos e está entre os 5 maiores produtores de isótopos no mercado mundial. Os produtos radioisótopos da Rosatom possibilitam a realização anual de cerca de um milhão de procedimentos diagnósticos e terapêuticos na Rússia.

 A estatal russa é representada no fórum por funcionários da divisão de Tecnologias em Saúde. O Ministro da Saúde da Federação Russa, Mikhail Murashko, disse que “Hoje, estamos testemunhando uma nova direção se formando no grupo interestadual do BRICS – a medicina nuclear do BRICS. Os países BRICS têm um potencial significativo no desenvolvimento e aplicação de métodos e ferramentas atômicas, e estou satisfeito por continuarmos a interagir e a trocar as nossas melhores práticas. A nossa cooperação eficaz contribuirá para a implementação de conquistas conjuntas na área da saúde.”

A importância da medicina nuclear como uma das áreas mais importantes do desenvolvimento da saúde na Rússia foi enfatizada por Yuri Olenin, Diretor Geral Adjunto de Ciência e Estratégia da Rosatom State Corporation: “A medicina nuclear é uma das prioridades nas atividades da Rosatom. A Corporação Estatal desenvolve infraestrutura para assistência médica, fabrica e fornece isótopos médicos e radiofármacos, cria equipamentos para diagnóstico e terapia e desenvolve soluções para tratamento ionizante de produtos médicos. A Rússia visa uma cooperação mutuamente benéfica no desenvolvimento da medicina nuclear nos países do BRICS. certeza de que o Fórum contribuirá para o desenvolvimento do potencial humano, intelectual, científico, técnico, industrial e de mercado dos países participantes em benefício da saúde dos cidadãos.”

Durante o Fórum, especialistas dos países BRICS continuarão a discutir e desenvolver um conjunto de propostas e recomendações para uma cooperação e interação eficazes no âmbito dos BRICS em benefício do objetivo comum de melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade de pacientes com doenças oncológicas e não oncológicas. Em particular, serão discutidas as questões do desenvolvimento e produção de radiofármacos eficazes utilizados para o diagnóstico e terapia de diversas doenças em oncologia, cardiologia, endocrinologia e psiquiatria. Além disso, os participantes do evento discutirão os desafios atuais que todos os sistemas nacionais de saúde enfrentam em termos de educação e formação em especialidades especializadas, implementação mais rápida de soluções tecnológicas avançadas na área de radiofármacos e equipamentos especializados na prática médica. Como resultado do evento, está prevista a publicação de uma Revisão das melhores práticas em medicina nuclear do BRICS, que deverá ser apresentada e distribuída nos sites da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Os resultados do fórum servirão de base para a discussão de questões de cooperação em medicina nuclear no âmbito da cimeira do BRICS, em Kazan, que será realizada de 22 a 24 de outubro de 2024.

A medicina nuclear é a direção mais importante para o desenvolvimento de uma abordagem personalizada de alta tecnologia para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças oncológicas e não oncológicas. É por isso que o Ministério da Saúde russo e a Rosatom, juntamente com os países dos BRICS, começaram a formar uma nova área de cooperação – a medicina nuclear BRICS. Anteriormente, por iniciativa da Federação Russa, um Grupo de Trabalho do BRICS sobre Medicina Nuclear foi estabelecido por decisão da cúpula do BRICS realizada na África do Sul em agosto de 2023. Em 2024, no âmbito do Fórum de Tecnologias do Futuro, realizado em Moscou , foi realizada a primeira reunião, durante a qual os participantes do grupo de trabalho multinacional discutiram questões atuais do desenvolvimento da medicina nuclear no BRICS

As atividades da Rosatom incluem o complexo isotópico e a produção de radiofármacos, a produção de equipamentos médicos de alta tecnologia, o processamento de produtos médicos com radiação ionizante e instalações próprias de infraestrutura médica. A Rosatom está atualmente construindo a maior fábrica de radiofármacos da Europa na região de Kaluga, o que garantirá a substituição de importações e atenderá às necessidades dos médicos e pacientes russos nesses medicamentos. A empresa produz uma ampla gama de equipamentos médicos de seu próprio projeto. Os dispositivos “Brachium”, “Tianox” e outros são muito apreciados pela comunidade médica russa e por especialistas estrangeiros. Em 2027, está previsto o início da produção em série de scanners domésticos de ressonância magnética com intensidade de campo magnético de 1,5 tesla. A Rosatom também está construindo infraestruturas médicas em diversas regiões do país, a fim de aumentar a disponibilidade de cuidados de alta tecnologia à população utilizando técnicas de medicina nuclear. A Rússia está desenvolvendo ativamente a cooperação científica com todos os países interessados. A implementação de grandes projetos internacionais continua. A Rosatom e suas divisões estão ativamente envolvidas neste trabalho.