A ROSATOM VAI APRESENTAR A EXPERIÊNCIA QUE QUER TRAZER PARA O BRASIL NO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR
Quem quiser conhecer melhor e de perto do que a estatal Rosatom é capaz de fazer para o setor nuclear no Brasil, terá uma boa oportunidade de ouvir o vice-presidente da empresa para a América Latina, Sergey Krivolapov, e o Gerente de Marketing da Empresa para a América Latina, Ruan Nunes, que estarão fazendo uma palestra sobre os projetos da empresa no Brasil e na Região durante o Seminário Internacional de Energia Nuclear às dez da manhã desta quinta-feira(13), no auditório da Bolsa de valores do Rio de Janeiro.O SIEN 2017 tem como tema central este ano a retomada da construção da Usina de Angra 3, que poderá ganhar um parceiro privado, opção mais provável para viabilizar o retorno do projeto. E neste particular a empresa russa parece bem mais posicionada para conseguir fazer a obra, trazendo toda sua experiência internacional. Ao lado dela estão a francesa EDF e a chinesa CNNC.
A Rosatom é uma empresa pública russa, líder no mercado mundial de tecnologias nucleares. Ela reúne ativos de energia nuclear e engenharia de energia, bem como design e construção de usinas nucleares. É a maior empresa de geração de eletricidade da Rússia, produzindo 196,37 bilhões de kWh de eletricidade em 2016, 18,3% da geração total do país. Ela ocupa o primeiro lugar em termos de número de unidades geradoras de eletricidade em construção simultaneamente no exterior (34 unidades NPP em 12 países). A Rosatom produz anualmente aproximadamente 3 mil toneladas de urânio no mercado interno e cerca de 5 mil toneladas em outros países. As matérias-primas dos depósitos russos e estrangeiros (particularmente no Cazaquistão) são suficientes para fornecer projetos nacionais e internacionais da empresa para os próximos cem anos.
Outro interesse que o Brasil tem são os fármacos e a Rosatom também fabrica equipamentos e produz isótopos para medicina nuclear, realiza pesquisas e produz produtos inovadores nucleares e não nucleares. Sua estratégia é desenvolver projetos de energia limpa, incluindo energia eólica. A Rosatom reúne mais de 300 empresas e organizações, incluindo a única frota de quebra-gelo nuclear do mundo e encarregada de implementar a política estatal uniforme sobre os usos da energia atômica, bem como cumprir as obrigações internacionais da Federação Russa sobre os usos pacíficos da energia atômica.
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