A RÚSSIA DIMINUIU A REMESSA DE GÁS PARA A EUROPA, MAS AUMENTOU A EXPORTAÇÃO PARA A CHINA VIA GASODUTO NA SIBÉRIA | Petronotícias




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A RÚSSIA DIMINUIU A REMESSA DE GÁS PARA A EUROPA, MAS AUMENTOU A EXPORTAÇÃO PARA A CHINA VIA GASODUTO NA SIBÉRIA

CAPADesde o início da guerra com a Ucrânia, a Rússia, um dos principais produtores globais de petróleo, consolidou seus laços energéticos com a China, o segundo maior consumidor de petróleo do mundo, depois dos Estados Unidos. De janeiro a setembro, a Rússia forneceu 1,3 milhões de barris por dia de petróleo bruto marítimo. A China também importou cerca de 800 mil barris por dia de petróleo ESPO por meio de oleoduto. De janeiro a setembro, os embarques totais da Rússia cresceram mais de 400 mil barris por dia em relação ao ano anterior, liderados pelos Urais. A China já poupou este ano 4,34 bilhões de dólares ao importar petróleo russo, com base nos diferenciais de preços entre o petróleo ESPO e o do Brasil, e os Urais versus Omã.

GASODUTOA China defende que tem a prerrogativa de colaborar com qualquer país que escolher. De acordo com os dados alfandegários, o crescimento das exportações e importações da China com a Rússia numa base anual acelerou em setembro a partir de agosto. O valor do comércio bilateral aumentou para 21,18 bilhões de dólares no mês passado, o mais elevado desde fevereiro de 2022, MAPAquando a Rússia iniciou a sua invasão na Ucrânia. As exportações de gás natural por gasoduto da Rússia para a União Europeia podem cair para 21 bilhões de metros cúbicos (bcm) este ano, quase dois terços abaixo do ano passado e uma queda de mais de seis vezes em relação a 2021, de acordo com uma previsão do banco estatal russo.

Isso está abaixo dos 22 bcm, que se espera que sejam fornecidos à China através da Sibéria neste ano, o que significa que as exportações russas de gás por gasoduto para a China ultrapassarão as exportações de gás da Rússia para a Europa pela primeira vez. A principal rota de exportação de gás da Rússia é um gasoduto Power of Siberia de 4.000 km que liga os campos da Sibéria Oriental ao nordeste da China. O abastecimento através deste gasoduto não está ligado à rede de gasodutos russos que começou no final de 2019 e deverá aumentar para 38GASODUTO GELO bcm por ano até 2025, contra 10,5 bcm em 2021 e 15,5 bcm em 2022, sob um contrato de 30 anos no valor de mais de US$ 400 bilhões. A Rússia pretende construir um segundo gasoduto para a China, o Power of Siberia 2, com capacidade de 50 bcm por ano, para passar pela Mongólia. A Rússia também poderá fornecer até 10 milhões de toneladas de gás natural liquefeito à China este ano, do total de 33 milhões de toneladas de GNL produzidas na Rússia.

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