A RÚSSIA VAI AUMENTAR O FORNECIMENTO DE SUPRIMENTOS PARA MEDICINA NUCLEAR BRASILEIRA
A Rússia e o Brasil ampliam a cooperação em medicina nuclear. Foi assinado um acordo de cinco anos assinado entre a Isótopo JSC, do grupo Rosatom, e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), para fornecer produtos como complemento dos suprimentos semanais atuais da Rússia para o Brasil. A Rosatom disse que o acordo foi uma etapa importante no desenvolvimento da cooperação russo-brasileira no campo da medicina nuclear e abre novas oportunidades para ampliar a gama de produtos de isótopos seus suprimentos, tanto para fins médicos como industriais.
O Brasil vem usando o Mo-99 produzido na Rússia desde 2015 e, desde o ano passado, a Rússia está cumprindo plenamente a necessidade brasileira de “raw” I-131, que é usado no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoidea, disse Rosatom. O Brasil vai receber, além do Mobilênio, iodo-131, lutetium-177, itrio-90, cobalto-57 e fontes de ionização radiação baseada em geradores de iridium-192 e germanium-68 / gallium-68.
Os atributos dos átomos naturalmente em decomposição, conhecidos como radioisótopos, originam várias aplicações em vários aspectos da vida moderna. Existe uma ampla consciência do uso de radiação e radioisótopos na medicina, particularmente para o diagnóstico e tratamento de várias condições médicas. Nos países desenvolvidos, cerca de uma pessoa em 50 utiliza a medicina nuclear de diagnóstico a cada ano e a frequência de terapia com radioisótopos é cerca de um décimo disso.
O medicamento nuclear usa radiação para fornecer informações sobre o funcionamento dos órgãos específicos de uma pessoa ou para tratar doenças. Na maioria dos casos, a informação é usada pelos médicos para fazer um diagnóstico rápido da doença do paciente. A tireoide, os ossos, o coração, o fígado e muitos outros órgãos podem ser facilmente imaginados, e os distúrbios em suas funções revelaram. Em alguns casos, a radiação pode ser usada para tratar órgãos doentes ou tumores. Cinco prêmios Nobel têm sido intimamente envolvidos com o uso de traçadores radioativos em medicina
[…] Fonte: Petronotícias […]