AS INSTALAÇÕES DE PETRÓLEO EM PORT FOURCHON NO GOLFO DO MÉXICO AINDA SOFRERÃO POR SEMANAS APÓS FURACÃO
Orlando – Por Fabiana Rocha – O furacão Ida ainda deixa suas marcas pelo caminho por onde passou. O Port Fourchon é a maior base de apoio à indústria do petróleo offshore do Golfo do México, nos Estados Unidos. Os estragos foram tão grandes que a região poderá levar semanas para se recuperar depois que o furacão Ida devastou a comunidade da Louisiana. Além de haver falta de energia e água na área, os próprios trabalhadores também estão ocupados avaliando os danos em suas próprias casas. Os danos ao porto, que atende cerca de 90% da produção dos poços de petróleo e gás natural em águas profundas do Golfo na América, são extensos e generalizados. A Rodovia 1 da Louisiana precisará ser limpa de entulhos para que equipamentos pesados possam viajar para o sul até o porto, enquanto as águas navegáveis ao redor terão que se inspecionadas primeiramente para poder se garantir segurança.
O diretor da Comissão Portuária da Grande Lafourche, Chett Chiasson, disse à imprensa local que poderão ser semanas até o restabelecimento de todas as condições operacionais. Ainda há muitos danos para serem avaliados e recuperados. Muitas pessoas foram embora da região devastada. Algumas instalações tiveram apenas alguns danos cosméticos, mas há outras que estão completamente destruídas.
Passa de 250 o número de empresas que trabalham no Golfo dos Estados Unidos e usam o Porto Fourchon como base de operações. É um ponto de trânsito importante para vários oleodutos de petróleo que recebem barris produzidos no Golfo do México. De Fourchon, as tubulações seguem para hubs em Clovelly e St. James, que hospedam grandes instalações de armazenamento e terminais.
Além do próprio Porto Fourchon, as plataformas de produção de petróleo fixadas no mar também devem levar os trabalhadores de volta por helicópteros para reiniciarem as operações. Mas mesmo as empresas de helicópteros ainda estão avaliando suas instalações costeiras. Cerca de 95% da produção de petróleo e 94% da produção de gás foram fechadas.
Nos próximos dias, Port Fourchon terá melhores informações sobre os verdadeiros danos, disse Chiasson. Mas cada dia que essa produção permanece fechada é mais um dia de abastecimento limitado de combustível, disse ele: “Os preços na bomba, combustível para veículos, vão subir porque não há serviços eficientes para a indústria offshore de petróleo e gás.”
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