A TECNOLOGIA DE PEQUENOS REATORES E DE UMA USINA NUCLEAR FLUTUANTE SÃO APRESENTADAS NA EPE PELA ROSATOM

Reunião Energia Nuclear

Os pequenos reatores conhecidos como SMR (Small Modular Reactor) podem ser uma alternativa para geração de energia em áreas remotas do Brasil que não são atendidas pela energia elétrica ou são simplesmente atendidas por geração de energia muito cara. Essa alternativa foi trazida numa reunião realizada na EPE – Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia. O encontro foi para que a estatal Russa fizesse a apresentação de sua tecnologia de pequenos reatores, assim como o projeto de uma usina nuclear flutuante. O encontro teve a participação de importantes players do mercado nuclear brasileiro como a ABDAN – Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares – representantes da Eletronuclear, Petrobrás, Marinha do Brasil, Amazul, e UFRJ.

A reunião se insere no âmbito dos estudos de planejamento energético de médio e longo prazo, de olho no Plano Nacional de Energia 2050. O presidente da EPE, Reive Barros, abriu e participou da reunião. Pela Rosatom, participou o Presidente para a América Latina, Ivan Dybov, que também esteve presente. Especialistas da Rosatom apresentaram o o projeto de  implantação de um SMR, tanto na modalidade onshore como offshore. A Rosatom está próxima de inaugurar a primeira usina nuclear flutuante do mundo, a Akademik Lomonosov, que já fez um teste de geração e estará em funcionamento no que vem, perto do Alasca.  Foram discutidas as vantagens e perspectivas dessa tecnologia em relação a outras opções. Também foram abordados modelos de negócios usuais e qual seria, na visão da empresa russa, o perfil de aplicações no caso brasileiro. Entre as possibilidades, estariam empreendimentos em áreas remotas, atividades offshore, aplicações que demandem mobilidade ou elevada autonomia da fonte geradora.