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THYMOS ENERGIA PREVÊ QUE A ABERTURA DO MERCADO LIVRE VAI DESTRAVAR INVESTIMENTOS DE R$ 2 BILHÕES POR ANO

thyUma projeção da Thymos Energia, uma das maiores consultorias de negócios do país no setor energético, mostra que a abertura total do mercado de energia elétrica no Brasil, prevista a partir de 2026, deve destravar investimentos privados superiores a R$ 2 bilhões por ano durante 10 anos. Os recursos trarão um avanço significativo na modernização da infraestrutura e engajamento do consumidor final, ou seja, aqueles conectados a redes elétricas de baixa tensão, como os residenciais. O potencial de investimentos anuais decorre de exigências estruturais que acompanham a abertura do mercado de eletricidade no Brasil. Uma das ações necessárias é a digitalização de algumas ferramentas, com a implantação em larga escala de medidores inteligentes, tecnologia considerada essencial para viabilizar a portabilidade do consumo e a gestão ativa da demanda.

João Carlos Mello, CEO da Thymos Energia., acredita que “Este processo vai exigir uma transformação estrutural no setor elétrico. Além dostoprres medidores inteligentes, que são fundamentais para a verificação individualizada das contas de luz e o empoderamento do consumidor, será preciso investir em tecnologia da informação, redes mais eficientes e ferramentas digitais que facilitem a interação do usuário com o mercado.” A experiência internacional mostra que inovação tecnológica foi um dos primeiros vetores de investimentos em países que avançaram na abertura total, como Reino Unido, Itália e Austrália. “Os impactos ocorreram no âmbito operacional e pelo papel catalisador de novos modelos de negócios e formas de relacionamento com o consumidor a partir do uso de tecnologias de ponta”, afirma Mello.

cotroleSegundo levantamento da Thymos, cerca de $ 3 bilhões foram destinados em tecnologia no processo de abertura do mercado de eletricidade na Austrália em cinco anos. Na Itália, o montante estimado supera € 500 milhões ao longo de 15 anos para a mesma finalidade. Espanha e França contabilizaram benefícios líquidos de € 600 milhões a € 1 bilhão, considerando ganhos operacionais, combate a perdas e empoderamento do consumidor com a liberalização da eletricidade em seus territórios. No Reino Unido, a adoção de tecnologias resultou investimentos de até £7,2 bilhões em 20 anos. No Brasil, a Thymos Energia avalia que os investimentos devem ultrapassar R$ 2 bilhões em 10 anos.

Os recursos incluem diversas frentes que envolvem o funcionamento do novo mercado, como modernização de sistemas decidade informação e comunicação (ICT); automação das redes de distribuição; desenvolvimento de plataformas digitais de atendimento; engajamento do consumidor. “São recursos indispensáveis em camadas complementares de todo sistema, refletindo a complexidade e sofisticação do mercado. Todas essas ações são cruciais para o funcionamento deste novo ambiente que se tornará mais dinâmico, descentralizado e orientado por dados“, avalia o CEO da Thymos. Com a abertura do mercado, todos os consumidores, inclusive residenciais, poderão escolher de quem comprar energia, o que exige mais transparência, controle e conectividade. “O investimento não é apenas tecnológico, mas estratégico. Trata-se de criar uma base sólida para um novo modelo de relacionamento entre empresas, consumidores e o sistema elétrico“, diz Mello. A expectativa é de que esse movimento melhore a eficiência e a qualidade do serviço prestado e estimule a inovação e a competitividade, com impactos positivos para toda a cadeia energética.

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