A USIMINAS COMUNICA AO MERCADO QUE VAI DESLIGAR O ALTO FORNO Nº1 DE IPATINGA DEVIDO AOS PREÇOS DO AÇO CHINÊS IMPORTADO
A guerra do aço ganha um novo colorido com mais nova ameaça de uma siderúrgica brasileira contra o preço do aço importado da China. Hoje, a Usiminas informou oficialmente aos seus acionistas e ao mercado que vai mesmo desligar o Alto Forno número 1 da unidade de Ipatinga, em Minas Gerais. A medida é uma espécie represália contra o governo por ele não ter atendido a reivindicação das siderúrgicas brasileiras de aumentar a alíquota de importação do aço importado. As siderúrgicas defendem este aumento para que haja competitividade, mas no mercado consumidor o que se diz é que o que as siderúrgicas estão defendendo mesmo é um aumento de preços do produto. Primeiro foi as demissões de funcionários da Gerdau. Depois, o movimento foi da ArcelorMittal, que fechou a sua unidade no Rio de Janeiro e colocou os seus funcionários em férias coletivas. Na semana passada, o grupo siderúrgico Aperam South America informou que decidiu adiar a terceira fase de seu plano de investimentos no Brasil previsto para 2024/2025. Agora é a Usiminas, que anuncia desligar o Alto Forno.
Veja agora na íntegra do comunicado oficial da Usiminas:
“ Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. – USIMINAS (“Companhia”) informa a seus acionistas e ao mercado em geral que os órgãos de administração da Companhia decidiram pelo desligamento temporário do Alto-Forno nº1 da Usina de Ipatinga tão logo o Alto-Forno nº 3 atinja um ritmo pré-estabelecido de produção, o que é esperado a ocorrer no curto prazo. Com isso, a Companhia busca proporcionar redução de custos e melhoria da competitividade no mercado.”
A empresa, no entanto ainda não marcou o dia em que o processo de desligamento do alto forno será iniciado. O Petronotícias quis saber também o número de pessoas envolvidas nesta operação e o que aconteceria com elas, além de saber o custo que a Usiminas teria com o desligamento do alto forno e recebeu a seguinte nota da empresa:
“ A Usiminas confirma que pretende paralisar as operações do Alto-forno 1 da Usina de Ipatinga, equipamento com capacidade para 600 mil toneladas de ferro gusa por ano, tão logo o Alto-Forno 3 atinja um ritmo pré-estabelecido de produção, o que é esperado a ocorrer no curto prazo.
A decisão advém do índice crescente de aço importado que vem entrando no Brasil ao longo de 2023, com preços artificialmente baixos, até mesmo abaixo do custo de produção. O volume de aço chinês importado no Brasil aumentou 48,6% desde o início o ano, chegando a quase 5 milhões de toneladas até outubro, segundo dados do Instituto Aço Brasil. Com isso, a Usiminas busca proporcionar redução de custos e melhoria da competitividade no mercado.”
Comentário realista , o governo atual é parceiro da China e qualquer outro país que seja comunista , portanto esta surgindo agora o preço de eleger um presidente corrupto e mal intencionado com nosso país
Vai estudar, Milton! Burrice mata!