ABDAN DISCUTE A AMPLIAÇÃO DE PARCERIA COM A AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA DURANTE REUNIÃO EM VIENA
O presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, participou hoje (18) de uma reunião bilateral com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi. O encontro serviu para que as duas entidades pudessem discutir novas ações em conjunto, de modo a incentivar e desenvolver o uso pacífico da tecnologia nuclear no Brasil e no mundo. A reunião aconteceu à margem da 68ª Conferência Geral da AIEA, em Viena, que começou na última segunda-feira (16) e será realizada até sexta-feira (20).
O dirigente da ABDAN também teve um encontro com a diretora-geral adjunta da AIEA Najat Moktar, com quem discutiu a execução de um Practical Agreement firmado entre as duas instituições. Para lembrar, a ABDAN e a AIEA assinaram em 2021 um acordo para cooperação em áreas de planejamento de energia, operação de longo prazo de usinas nucleares, desenvolvimentos de pequenos reatores modulares, entre outros pontos. O objetivo é ajudar na difusão da tecnologia nuclear pelo Brasil.
“Esse acordo é um marco para o Brasil, pois reforça nossa cooperação com a AIEA e abre novas oportunidades para o desenvolvimento seguro e sustentável da tecnologia nuclear no país. Além disso, já estamos trabalhando em grandes novidades que serão apresentadas no NT2E 2025, evento que acontecerá de 19 a 22 de maio e promete ser um dos mais importantes para o setor nuclear na América Latina”, disse o presidente da ABDAN.
Cunha também se reuniu com o diretor-geral adjunto da AIEA Mikhail Chudakov. No encontro, foi feito um balanço do acordo de cooperação com a agência, com a definição de novas metas para serem atingidas até o final do primeiro semestre de 2025. A parceria entre as duas instituições continua se fortalecendo, e a ABDAN promete trazer novidades em breve, ampliando o papel do Brasil no desenvolvimento de aplicações nucleares pacíficas.
Segundo o presidente da ABDAN, esses encontros foram cruciais para discutir o andamento de projetos de cooperação, especialmente no campo dos SMRs, e garantir a participação da AIEA na NT2E 2025. “O SMR vem aí para fazer a descarbonização da matriz energética brasileira. Não podemos abandonar essa tecnologia”, disse.
Entre os compromissos em Viena, Celso Cunha também participará de um evento paralelo organizado pela Rosatom sobre soluções nucleares em pequena escala e seus benefícios para a descarbonização industrial e a produção de hidrogênio livre de carbono.
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