ABESPETRO DEFENDE QUE O GOVERNO APOIE AS AÇÕES DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DO SETOR DE PETRÓLEO E GÁS

No Projeto Perspectivas 2023 de hoje (26), o Petronotícias convidou o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (ABESpetro), Rodrigo Ribeiro, para fazer a sua participação e nos contar um pouco sobre as expectativas da entidade, que já atua há quase 20 anos para promover a defesa dos interesses gerais e legítimos das empresas associadas. Atualmente, a ABESPetro representa todos os setores compreendidos pelos fornecedores que oferecem exclusivamente bens e serviços às petroleiras e reúne as empresas que atuam mais próximo delas no desenvolvimento de seus projetos. Praticamente tudo o que o público geral vê ou conhece em termos de equipamentos do setor pertence ou é operado por empresas da ABESPetro. Vamos então saber como foi a atuação da associação neste ano de 2022 e como a entidade vê as perspectivas para 2023:

Como a sua associação atuou em 2022? Os resultados foram positivos? Como os negócios transcorreram?

A ABESPetro avançou em diversas iniciativas em 2022. A nova diretoria, eleita no final de 2021, com mandato para o biênio 2022-2023, deu continuidade a diversas ações das gestões anteriores, além de ter colocado em prática novas iniciativas. A associação busca aumentar sua exposição e interlocução com a imprensa, com outras instituições e com o governo, e está agindo nesta direção. A evolução é visível e claramente positiva. Destacamos o lançamento do Caderno ABESPetro 2022, que reúne os principais elementos do nosso entendimento e visão de futuro sobre o setor. A publicação pode ser baixada por esse link: Caderno_ABESPetro_2022.

O que espera para 2023, com um novo governo? Quais são as perspectivas para o ano que vem?

A ABESPetro permanecerá defendendo os interesses da indústria brasileira de petróleo. Este é o nosso, por assim dizer, partido ou lado. O novo governo dá sinais de que vai priorizar crescimento econômico, que vai avançar na reforma tributária, com simplificações e progressividade, que vai adotar estratégias abrangentes para a transição energética e que vai estimular a retomada da atividade industrial. Essa agenda está alinhada com a agenda da ABESPetro. Os elementos para sermos otimistas estão todos presentes.

Quais as sugestões que daria aos governantes para que os negócios prosperem ainda mais?

O setor brasileiro de petróleo há muito superou a etapa de indústria nascente. Ao longo das últimas décadas, desenvolvemos parque fabril razoavelmente avançado, pessoal bem formado, instituições de ensino com boa estrutura e bom corpo docente, além de outros ingredientes. Faltam poucos ingredientes para o Brasil superar a etapa de produtor e exportador de commodities e passar para a etapa de produtor e, sobretudo, exportador de bens e serviços de alta tecnologia e valor agregado. Países e setores econômicos que estão nesta etapa crescem com velocidade  e estabilidade, e com baixa dependência das flutuações inerentes aos setores que trabalham com comodites. Parece-nos natural sugerir ao governo que aporte à cadeia produtiva de petróleo instrumentos indutores de protagonismo no ambiente internacional de negócios.