ABESPETRO FAZ CORO AO MOVIMENTO QUE PEDE LIBERAÇÃO DA EXPLORAÇÃO DE ÓLEO E GÁS NA MARGEM EQUATORIAL
A exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial brasileira está ganhando cada vez mais espaço na pauta do setor. Desta vez, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (ABESPetro), presidida por Rodrigo Ribeiro (foto), emitiu uma nota declarando seu apoio à liberação da atividade na região [a íntegra do comunicado está no final desta reportagem]. Segundo a entidade, a Margem Equatorial é uma das regiões mais promissoras que o país dispõe para a reposição de suas reservas. Além disso, a ABESPetro diz que o país só tem a ganhar com a autorização das autoridades ambientais para que a Petrobrás e outras petroleiras iniciem suas campanhas exploratórias na região. No final de semana, como noticiamos, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) também emitiu uma nota defendendo a liberação da exploração na Margem Equatorial.
A liberação da licença para perfuração de poços na Margem Equatorial é uma novela que já vem de longa data. Para lembrar, recentemente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, entrou em campo e teve uma conversa por telefone com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Rodrigo Agostinho. Na conversa, o ministro pediu que o órgão ambiental encontre uma solução a liberação para perfuração de poços na Foz do Amazonas, em águas profundas do Amapá. Enquanto isso, o Ibama produziu recentemente um parecer interno recomendando que a licença ambiental para perfuração na Foz do Amazonas seja negada. A decisão final, no entanto, ficará nas mãos de Agostinho.
Veja a seguir a íntegra do texto divulgado pela ABESPetro:
A ABESPetro vem juntar-se e manifestar seu apoio ao Ministério de Minas e Energia (MME), à Petrobras, a outras petroleiras e às demais empresas e instituições da indústria brasileira de petróleo em favor da exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira.
Esta região, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, tem geologia similar à da Guiana, país que encontrou mais de 10 bilhões de barris e desde 2019 está produzindo petróleo em águas profundas.
O sucesso da Guiana indica alta probabilidade de êxito na exploração da Margem Equatorial brasileira. Reservas de petróleo precisam de permanente reposição, pois são recursos exauríveis. O pré-sal brasileiro tem estoques gigantescos, mas vão se esgotar em poucas décadas e precisam ser repostos. A Margem Equatorial é uma das regiões mais promissoras que o país dispõe para essa reposição.
A indústria petrolífera brasileira acumula competências tecnológicas desde meados do século XX. São estas competências que a habilitam a rapidamente descobrir novas reservas e iniciar sua produção, com riscos ambientais devidamente mitigados. As evidências sobre as competências do Brasil em exploração e produção em águas profundas e ultra-profundas são inquestionáveis. O Brasil só tem a ganhar com a autorização das autoridades ambientais para que a Petrobras e outras petroleiras iniciem suas campanhas exploratórias na região.
Ao lado das centenas de milhares de empregos gerados, o país ganhará produção estável e previsível de petróleo, com consequente disponibilidade de energia a preços razoáveis, desenvolvimento de tecnologias e mais tração à reindustrialização, que é hoje imperativa ao Brasil.
A ABESPetro, representando o primeiro elo da cadeia produtiva que fornece bens e serviços a petroleiras, reitera seu apoio ao início das campanhas exploratórias na Margem Equatorial e seu compromisso de permanecer aumentando a atividade econômica da indústria brasileira de óleo e gás.
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