ABIMAQ E APEX-BRASIL PREEVEM US$ 300 MILHÕES DE NEGÓCIOS NOS PRÓXIMOS 12 MESES A PARTIR DA OTC HOUSTON

A OTC Houston vai chegando ao fim e o momento agora é de balanço e avaliação sobre os debates e encontros de negócios realizados nos últimos quatro dias. Como já noticiamos ao longo da semana, a presença brasileira foi marcante na edição deste ano, alcançando o posto de maior delegação internacional da feira. Uma das entidades mais envolvidas em fomentar negócios na edição deste ano foi a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). A OTC é a maior feira do setor energético do mundo e a ApexBrasil coordena a participação de parceiros e 31 empresas brasileiras no evento, em parceria com a Abimaq, por meio do projeto setorial Brazil Machinery Solutions. São esperados cerca de US$ 300 milhões em negócios na feira e nos próximos 12 meses.

Para o diretor de petróleo, gás, bioenergia e hidrogênio da entidade, Alberto Machado, a participação na OTC é importante pois o concentra os maiores centros de compras das empresas internacionais:  o Mar do Norte, o Golfo do México e o Brasil. “Com a presença neste evento, é possível abordar uma quantidade enorme de compradores. Muitas vezes, as pessoas pensam apenas em vender para os Estados Unidos. Mas o foco aqui é muito mais amplo: a partir da OTC, é possível vender para qualquer país do mundo — inclusive para empresas que estão investindo no Brasil. As empresas nacionais também têm projetos no exterior”, declarou.

Machado também afirma que o Brasil já possui uma visibilidade muito grande no cenário internacional, justamente por ser um dos mercados mais importantes da área offshore. “A tecnologia desenvolvida pela Petrobras e pela indústria brasileira para a exploração em águas profundas e ultraprofundas é referência global. Muitas vezes, os equipamentos são demandados pela primeira vez justamente para atender ao mercado brasileiro. Por isso, é essencial que tenhamos esta presença internacional, para mostrar a capacitação da indústria nacional em atender às exigências do setor de petróleo e gás”, completou.