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ABIQUIM ELOGIA NOVA MEDIDA QUE PERMITE O BNDES A APOIAR PROJETOS DE INOVAÇÃO COM TAXAS MAIS AMIGÁVEIS

André Passos CordeiroA Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) corrobora com a decisão tomada pela Câmara do Deputados que aprovou a Medida Provisória MP 1147/23 que permite ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiar empresas com projetos de inovação por meio de financiamentos, cuja base de juros esteja vinculada à Taxa Referencial (TR) e não mais à Taxa de Longo Prazo (TLP), que vem sendo praticada atualmente.

A medida que ainda passará pelo Senado, reduzirá o custo de captação do BNDES, permitindo que o banco apoie esses projetos de inovação, notadamente os que envolvem tecnologias de caráter disruptivo que exigem capital “paciente’ e que têm como característica alto risco, e exatamente por isso, requerem uma taxa diferenciada. O texto também sinaliza que ficará à cargo do Conselho Monetário Nacional (CMN) definir os critérios para elegibilidade.

Para André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, não faz sentido o BNDES atuar onde bancos privados já atuam. “O desafio está em fazer o que a inciativa privada não topa fazer na partida. Temos bons exemplos de sucesso nas últimas décadas a partir da atuação do BNDES, entre eles a criação dos parques eólicos do nordeste, que hoje respondem por 10% de nossa carga total; a consolidação e fortalecimento de empresas brasileiras que hoje operam na fronteira tecnológica mundial, como, por exemplo, Totvus, Embraer, Weg, Ioschpe, entre outras; o fortalecimento das empresas farmacêuticas brasileiras no âmbito de lei dos genéricos; gestão do fundo Amazônia e diversas iniciativas em sustentabilidade ao redor do país”, afirmou Passos, ressaltando ainda que assim como outros países no mundo, o Brasil precisa efetivamente colocar inovação no centro da agenda de desenvolvimento e criação de empregos.  “A indústria aguarda com expectativa a aprovação dos senadores para viabilizar esta mudança”, finaliza.

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