AÇÃO DE PETROLEIROS EM GREVE QUER MOSTRAR QUE A PETROBRÁS PODE VENDER GÁS E GASOLINA MAIS BARATOS | Petronotícias




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AÇÃO DE PETROLEIROS EM GREVE QUER MOSTRAR QUE A PETROBRÁS PODE VENDER GÁS E GASOLINA MAIS BARATOS

Mobilizacao petroleiros FUPA Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos entram numa guerra de comunicação. Hoje (13) e amanhã (14) eles vão promover a  Campanha dos Combustíveis a Preço Justo. Em alguns locais de seis cidades brasileiras os petroleiros vão vender botijões de gás de cozinha com preços em torno de R$ 40 – o preço médio do botijão no Brasil é de R$ 70. Em outros, haverá distribuição de vouchers para compra de gasolina com desconto. As cidades são Salvador, São Mateus (ES), Manaus, Belford Roxo (RJ), Jaboatão dos Guararapes (PE) e Esteio (RS). A campanha quer mostrar à população que a política de preços adotada pela Petrobrás para os combustíveis, seja gasolina, óleo diesel ou gás de cozinha, pesa muito no bolso do consumidor. Desde 2016, os preços dos combustíveis no Brasil seguem as variações do mercado internacional. Com isso, dizem eles, “ficam vulneráveis a crises no exterior, como a do início do ano entre o Irã e os Estados Unidos. O quadro se agrava com o dólar, que já chegou a R$ 4,30.

Os petroleiros querem chamar a atenção para o fato de que a Petrobrás vem reduzindo o uso de suas refinarias. Há seis anos, as refinarias da empresa operavam com 95% de capacidade. Hoje esse número está em torno de 70%. Com isso, o país está importando mais combustíveis e ficando ainda mais exposto ao mercado internacional. E a situação deve piorar, já que a empresa está vendendo oito de suas 15 refinarias.”

A Federação Única dos Petroleiros diz em nota que “No gás de cozinha, a diferença no preço se refere basicamente às margens altíssimas de revenda e distribuição (45,6%) que são repassadas para a população, em sua maioria pessoas de baixa renda. Sem contar o valor da produção do gás de cozinha ou os custos de importação do produto. Para a FUP, a Petrobrás pode subsidiar uma pequena parcela de sua margem na produção, já que o gás de cozinha representa apenas 5% da receita da empresa. E ainda pode reduzir em um terço o custo de distribuição sem alterar o valor de revenda.

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