AÇÃO PREVENTIVA DO CREA-RJ INDICA QUE FISCALIZAÇÕES CORRETAS PODEM EVITAR TRAGÉDIAS
Precisou vir a público a denúncia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) sobre o risco de desabamento de uma ponte, em Niterói, para que fossem tomadas providências reais para se evitar uma tragédia que seria óbvia e com muitos riscos para a população. A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura da cidade, informou que concluiu o pré-projeto da obra, que visa garantir a segurança e o tráfego na ponte que liga a Ilha da Conceição à Ilha do Caju. Ufa! Segundo a Secretaria, a previsão é que as intervenções comecem ainda no início de dezembro, com um investimento de R$ 21,4 milhões. Os serviços preliminares de mobilização de sondagem para o projeto executivo de fundação e preparação de canteiro foram iniciados hoje, dia 2.
Por meio de nota, a Secretaria de Obras disse que “é importante destacar que a Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia realizou três vistorias no local, além de interditar a passarela lateral de pedestres.” Apesar da interdição da passagem de pedestres, a fiscalização do Crea-RJ constatou que foram rompidos os lacres da interdição e no dia 13 de novembro pessoas circulavam a pé pela ponte. Os fiscais do Crea-RJ verificaram também que, além das péssimas condições da ponte – com trechos corroídos e a base totalmente comprometida – a sinalização luminosa está desativada, colocando em risco os veículos que circulam pelo local, uma vez que a passagem é limitada a um veículo por vez.
O presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, constatou a situação crítica da ponte e defendeu que os órgãos públicos competentes determinem a interrupção do tráfego na ponte e a recuperação do local por meio da contratação de empresas e profissionais devidamente registrados e habilitados. “O caso que a gente está vendo em Niterói, nessa ponte, na região portuária, é um caso gritante, onde a fiscalização do Crea identificou através de denúncia a falta total de manutenção e recuperação das estruturas de uma ponte onde há tráfego intenso de caminhões, até com combustível, onde a queda da ponte pode representar um risco ambiental muito grande para a Baía de Guanabara.”
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