ACIDENTE COM FLARE DA P-62 CAUSA DANOS TAMBÉM AO NAVIO
O acidente com a torre do flare da plataforma P-62 foi mais complicado do que se imaginava. Para atrapalhar ainda mais a vida do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que abriga a construção da unidade, feita pelo consórcio Camargo Corrêa/Iesa (CCI), a queda do equipamento afetou também a estrutura do navio, que sofreu algumas avarias.
Apesar dos problemas, a Petrobrás garantiu que não haverá atraso na entrega da plataforma, prevista para entrar em operação em 2014. Já o EAS afirmou que iria averiguar a situação, mas até o momento da publicação desta reportagem não havia comentado o caso.
“As obras de integração da plataforma P-62 continuarão normalmente no EAS. A previsão de entrada em operação da P-62 está mantida para 2014, conforme indicado pelo Plano de Negócios e Gestão da Petrobrás para o período de 2012 a 2016”, afirmou a estatal em nota.
A P-62 será instalada no campo de Roncador, na Bacia de Campos, e terá capacidade para produzir até 180 mil barris de petróleo por dia.
O Petronotícias teve acesso a novas fotos do acidente, com detalhes dos estragos causados pela queda da torre do flare, e disponibiliza abaixo.
1- Avaria no convés e as chapas utilizadas como contrapeso
2- Detalhe da avaria no convés
3- Avaria na extensão de vante
4- Avaria em tubulação
5- Avaria no convés devido a deslocamento da base utilizada para o giro do flare
6- Detalhe da avaria
7- Avaria no castelo de proa
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