ACORDO COM A CHINESA CNPC PODE FAZER PETROBRÁS RETOMAR AS OBRAS PARA CONCLUIR O COMPERJ
Uma grande notícia para o mercado de petróleo: as obras podem ser retomadas depois da assinatura de uma carta de intenções entre a Petrobrás e a China National Petroleum Corporation (CNPC). As empresas vão definir os ativos que deverão integrar a parceria estratégica entre elas, tendo como base um conceito de projeto integrado, para avaliar a conclusão da refinaria. O acordo prevê ainda uma participação da CNPC no cluster de Marlim, que abrange os campos de Marlim, Voador, Marlim Leste e Marlim Sul, todos na Bacia de Campos. Quando concluída, a parceria permitirá utilizar o óleo pesado produzido no cluster de Marlim para processamento na Refinaria do Comperj, que conta com infraestrutura adequada para este tipo de petróleo. O presidente da Petrobrás, Ivan Monteiro, declarou que “Demos hoje mais um passo na busca de parceiros para concluir a refinaria do Comperj, ao mesmo tempo em que garantimos novos investimentos e a revitalização do campo de Marlim. Para mim, é mais uma demonstração de como uma Petrobrás financeiramente saudável e equilibrada pode ter um impacto positivo para a sociedade brasileira e todos os seus acionistas”.
Para a CNPC, esse acordo significa a oportunidade de fortalecer a parceria em E&P com a Petrobrás, incluindo acesso a um projeto integrado com refino no Brasil. As negociações entre a Petrobrás e a CNPC começaram em julho de 2017 com a assinatura de um Memorando de Entendimento. Agora, as duas empresas trabalharão juntas para detalhar a parceria, a fim de consolidá-la para possibilitar a implementação do projeto. Os termos finais da negociação dependem do sucesso destas próximas etapas.As obras da Refinaria do Comperj foram interrompidas em 2015 com mais de 80% do projeto pronto. A parceria poderá viabilizar os investimentos necessários para sua retomada e conclusão. Parte dos ativos que compõem o cluster de Marlim passarão por uma fase de revitalização, que demandará investimentos expressivos para substituir as instalações existentes e também para instalar novos poços e sistemas submarinos. Este projeto tem por objetivo reduzir o declínio atual da produção e estender a vida útil do campo.
Desde 2013, a Petrobrás e a CNPC são parceiras na área de Libra, primeiro contrato pelo regime de partilha de produção, localizada no pré-sal da Bacia de Santos. Em 2017, o consórcio formado pela Petrobrás (operadora, com 40%), CNPC com 20% e pela British Petroleum (BP) com 40% de participação foi o vencedor para o Bloco de Peroba, um dos mais disputados do leilão. Em julho de 2017, Petrobrás e a CNPC assinaram um Memorando de Entendimento para iniciar tratativas referentes a uma parceria estratégica e avaliaram, conjuntamente, oportunidades no Brasil e no exterior em áreas-chave de interesse mútuo, nos segmentos de Refino e de Exploração & Produção. A carta de intenções assinada agora é um desdobramento desse Memorando de Entendimento.
Excelente notícia num momento que o Estado do Rio de Janeiro está mergulhado na crise e necessita urgentemente de novos investimentos.
Ninguém questiona pq as obras foram interrompidas em 2015 e a economia do país, estagnada…Produzir a crise é isso… Depois é falar em recuperação da economia. Quem tem olhos para ver veja, cérebro para pensar analise…
???
O problema é se haverá propinas, corrupção ou mesmo porcentagem de algum Político ou funcionário do Governo nesse meio. País sem moral alguma que mancha muitos honestos.
O grande desafio para a Petrobras é a retomada dessa gigantesca obra, sem corrupção, ao fazer funcionar sua Ouvidoria, Governança e adequada conformidade nos seus procedimentos, sem a observação de novos golpes desferidos contra a estatal em face de novo aparelhamento político.
O problema está no preço a ser pago no momento da negociação independentemente de onde é a empresa. Para mim tocar o ativo é importante para o País, aliás deveras importante, e tem que ser feito com base em boas negociações e não a troco de vendas de ativos por valores alvitados. Não podemos investir com riscos e depois entregar ativos pelo mesmo valor inicial após mitigação de risco via investimentos iniciais, salvo em situações de extrema necessidade financeira, que não é o caso da Petrobras Que vem agora alongando as dívidas de custo prazo com eficácia e devemos elogiar… Read more »