ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA DE SALIM SCHAHIN PREVÊ MULTA DE R$ 1,5 MILHÃO E LIBERA USO DE TORNOZELEIRA ELETRÔNICA
O acordo de delação premiada assinado pelo sócio do grupo Schahin, Salim Schahin (foto), prevê o pagamento de uma multa no valor de aproximadamente R$ 1,5 milhão e livra o executivo de usar a tornozeleira eletrônica. O documento foi homologado na última terça-feira pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato.
No seu depoimento, Salim disse que o amigo do ex-presidente Lula José Carlos Bumlai citou o apoio do petista para a conquista do contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000 com a Petrobrás, no valor de US$ 1,6 bilhão. O contrato vencido pela Schahin seria para perdoar uma dívida de R$ 12 milhões do PT junto ao Banco Schahin, em nome de Bumlai. Salim afirma que tal dívida nunca foi paga, o que é contestado pela defesa de Bumlai, que afirma ter pago o empréstimo com sêmen de boi.
O delator Eduardo Musa, ex-gerente da Petrobrás, foi quem citou o empréstimo entre Bumlai e o grupo Schahin nas investigações da Lava jato. De acordo com Musa, Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da estatal, teria dito que os R$ 12 milhões foram usados para quitar um dívida da campanha à reeleição de Lula.
O ex-gerente teria então confirmado a história com Fernando Schahin, outro sócio do grupo. Os valores, no entanto, não batem. Segundo Musa, o valor de R$ 12 milhões declarados por Salim não são reais, e o empréstimo teria sido de R$ 60 milhões.
Bumlai será centro das atenções também na próxima terça-feira (24), quando terá que se apresentar à CPI do BNDES, para prestar esclarecimentos sobre suspeitas de tráfico de influência e favorecimento em contratos firmados pelo banco. Convocado pelos parlamentares, o pecuarista é obrigado a atender ao pedido.
Neste processo, Bumlai foi citado por outro delator da Operação Lava Jato, o lobista Fernando Baiano, que afirmou ter feito um repasse de R$ 2 milhões ao amigo de Lula referente a uma comissão pela intermediação do ex-presidente em uma negociação de contrato. O lobista era representante da OSX, empresa interessada na licitação para construção de navios-sonda do pré-sal.
A lama que escorre em Mariana, nem de longe se compara com esses delatores, nem conta mais sabem fazer, um diz que foram 60 o outro diz que foram 12, em comum temos 20%, os 80%, ficou com quem e aonde?
Se encontrasse com este cidadão na rua, até tentaria ajudá-lo a atravessar a rua, pois em nada se parece com o marginal que incorporou, ao levar um grupo tão poderoso, ao lamaçal como este, juntamente com o nome de familia… Após este episódio, aconselho ao grupo mudar de nome para “Grupo Salim”, assim não mais teremos engano!