ACORDO NO CADE FARÁ LIQUIGÁS OBRIGA A PAGAR R$ 65 MILHÕES PARA ACABAR COM PROCESSO DE CARTELIZAÇÃO
Se tem alguém capaz de fazer “ bons negócios” é a atual direção da Petrobrás. A empresa está lutando para, segundo seu presidente, Pedro Parente, vender ativos para arrecadar dinheiro e diminuir suas dívidas. Na verdade, uma espécie de privatização branca e a conta gotas. A empresa já entregou ativos valiosíssimos a preços bem abaixo de seu valor real, como o Campo de Carcará, entre outros. Por isso o presidente da companhia está sendo processado pela Federação de Petroleiros, Ministério Público Federal e investigado por uma CPI presidida pelo Deputado Paulo Ramos, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Parece um paradoxo, mas a empresa, que diz precisar arrecadar, já injetou R$ 6 bilhões na BR Distribuidora para poder vender a companhia. Nesta quarta-feira (6), a Petrobrás fez um acordo com o CADE para pagar R$ 65 milhões para poder vender a Liquigás.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fechou o acordo com as empresas Ultragaz e Liquigás para encerrar duas investigações de cartel no mercado de distribuição do gás de cozinha. A Liquigás pagará R$ 62 milhões para arquivar processo que apura o cartel para a venda do produto no Nordeste. O pagamento será feito em oito parcelas semestrais. A empresa terá que pagar ainda R$ 2,9 milhões para encerrar outra investigação de conluio no Distrito Federal e em outras localidades no Centro-Oeste. Por sua vez, a Ultragaz fechou acordo neste mesmo processo que apura irregularidades no Centro-Oeste e pagará multa de R$ 2,1 milhões.Parte superior do formulárioParte inferior do formulário
Na semana passada, a superintendência-geral do Cade recomendou QUE A Liquigás não fosse vendida para a Ultragaz, anunciada em junho no valor de R$ 2,8 bilhões. A superintendência citou investigações e condenações do CADE no segmento de gás de cozinha como um dos fatores que reforçam a necessidade de barrar a compra, além de apontar uma série de fatores estruturais que incentivariam práticas coordenadas no setor. A palavra final será dada pelo tribunal do CADE, que tem prazo até o final deste ano para o julgamento.
Os crimes de Lesa-Pátria são constantes e a triangulação entre os gestores comandados por Pullen Parente e séquito e os compradores é bastante estranha, pois alguns membros da gestão Parente têm ou tiveram relação próxima com os grupos compradores, que se tornarão quase monopolistas, se o negócio com cheiro de negociata for findado, onde somente o preço dos vasilhames vale o montante as ser pago. Os MPF e MPE deveriam investigar tais negociações em nome do Estado, da transparência e da soberania do Brasil
Um absurdo além de pagar mega multas é prejuízo a sociedade pela menor concorrência e opção além de ser também uma privatização em si!! lamentável!