AEROPORTO DE CONGONHAS COMEÇA UM TESTE USANDO UM ÔNIBUS MOVIDO A ELETRICIDADE EM UM PROJETO DE TRÊS EMPRESAS
A gigante francesa ENGIE fechou uma parceria com a Aena, maior operadora aeroportuária do mundo, e com a Higer, fabricante de ônibus elétricos, para realização de testes de um novo modelo de transporte que poderá ser implementado em aeroportos do país. Neste modelo, a ENGIE é responsável pelo planejamento e execução do projeto, viabilizando a transição dos veículos movidos a combustíveis de origem fóssil para veículos elétricos de fontes renováveis, através do investimento e da infraestrutura de carregamento da frota. A partir desta semana, os passageiros do Aeroporto de Congonhas, administrado pela Aena, irão utilizar o ônibus para o embarque ou o desembarque remoto. É o HIGER Azure A12BR, 100% elétrico, sem emissão de CO2 e ruídos, com uma de 270 km e alimentado exclusivamente por baterias, com tempo de recarga de até 3h.
O presidente da ENGIE Soluções, Jacques-Olivier Klotz, explicou que “O consumo reduzido de energia e a redução de emissões estão em linha com o propósito da ENGIE de agir para acelerar a transição para um mundo neutro em carbono. Além disso, ajudamos empresas a serem mais sustentáveis e eficientes, otimizando seus custos com energia elétrica.” Atualmente, a Aena Brasil está investindo em obras estruturais nos aeroportos que administra para torná-los mais sustentáveis.
Para o diretor de infraestrutura, operações e TI da Aena Brasil, Raul Moya, a parceria entre as empresas é um passo importante dentro do compromisso da pauta ESG em tornar o aeroporto um ambiente mais sustentável, reduzindo as emissões de carbono e, ao mesmo tempo, oferecendo mais conforto ao passageiro. “O objetivo da Aena é que possamos ter 100% da nossa frota de 25 ônibus com essa nova tecnologia em Congonhas.”
Para Marcelo Barella, diretor da Higer Bus para a América Latina, “Esse é mais um passo importante para levar a tecnologia da eletromobilidade para o cotidiano das pessoas, de forma a valorizar a segurança, o conforto e, principalmente, a acessibilidade de todos”.
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